Confira 5 filmes que já foram censurados no Brasil e você não sabia

Veja alguns longas que, embora tenham se tornado famosos e referências na Sétima Arte, foram boicotados pelos censores brasileiros.

Houve um tempo em que, no Brasil, diversas produções artísticas precisavam ser avaliadas por fiscais da censura para, só então, serem divulgadas ao público. Ainda que tenhamos mais lembranças sobre músicas que foram censuradas, o fato é que muitos filmes também tiveram a sua exibição proibida em nosso país.

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Se você gosta de ler a respeito de cinema, vai ficar surpreso ao saber que os filmes a seguir foram banidos dos cinemas brasileiros. Veja quais são eles:

Laranja Mecânica

O clássico do genial Stanley Kubrick não foi exibido nos cinemas brasileiros quando foi lançado. Por causa das cenas de sexo e violência, “Laranja Mecânica”, que foi lançado em 1971, foi exibido no Brasil apenas alguns anos depois, em 1978.

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Eu Vos Saúdo Maria

O filme de Jean-Luc Godard, lançado oficialmente em 1985, foi banido dos cinemas brasileiros devido ao fato de mostrar como seria Maria, mãe de Jesus, se estivesse vivendo no século 20.

A censura foi motivo de protestos em várias partes do país e foi lembrada até mesmo na música “Eduardo e Mônica”, da Legião Urbana, ao citar o “filme de Godard”.

O Grande Ditador

Um dos filmes mais famosos de Charles Chaplin foi lançado em 1940, mas sofreu censura do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). O motivo foi o fato de a obra satirizar o fascismo e criticar regimes ditatoriais.

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O Bandido Da Luz Vermelha

O clássico do Cinema Novo, de Rogério Sganzerla, foi censurado e impedido de estrear nos cinemas devido às cenas violentas e também de cunho sexual.

À Meia-noite Levarei Sua Alma

O saudoso José Mojica Marins, mais conhecido como Zé do Caixão, teve vários trabalhos censurados ao longo de sua carreira. As justificativas giravam em torno da linguagem utilizada em seus filmes, que, para os censores, era muito violenta.

Uma das falas do protagonista deste filme também colaborou para a censura: “Crer em quê? Num símbolo? Numa força inexistente criada pela ignorância?”.

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