Chip virtual para celular já existe no país; Veja como funciona o eSIM

O chip virtual para celular já existe no país, e é uma alternativa ideal para quem deseja parar de utilizar a versão comum.

O SIM Card, o comum chip de operadora utilizado no celular, é uma ferramenta de uso mundial. Porém, novas alternativas para um futuro sem chips estão sendo otimizadas, por meio de versões removíveis; esta é a função do eSIM. E a partir de agora, este chip virtual já existe no país.

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O eSIM é um padrão consolidado que já pode ser acessado nas operadoras brasileiras. Por funcionar como um chip embutido no telefone, ele pode substituir o famoso SIM Card removível. Contudo, seu funcionamento é diferente. Para adicionar o serviço celular em um sistema, por exemplo, é preciso instalar o chip digital nele.

Chip virtual para celular já existe: saiba mais

Chips são essenciais para fazer a conexão do dispositivo com a operadora. Afinal, entre os menus, mecanismos de segurança e espaço para contatos, está o IMSI (International Mobile Subscriber Identity). O IMSI é uma identidade com as informações necessárias para que o celular funcione com um número, com o plano e com a rede de telefonia.

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Esta é uma das principais vantagens do padrão GSM (Global System for Mobile Communications), o mais popular para telefones do mundo, que permite o roaming internacional. Afinal, ao comprar um novo celular, é só colocar o chip, e o número e o plano já estarão prontos para uso.

É normal que, a cada ano, fabricantes de aparelhos celulares necessitem de mais espaço no telefone para adicionar novos componentes, como bateria mais duradoura, sensores e processadores. O chip removível, por sua vez, ocupa bastante espaço, mas era essencial para que o celular funcionasse.

Igualmente, o tamanho do chip e o mecanismo para inseri-lo é limitador, já que se torna uma barreira para adicionar conectividade a outros dispositivos menores, como módulos de comunicação e relógios.

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Apesar da novidade do eSIM, o chip físico tradicional não deve desaparecer tão rápido. Seja como for, o cartão virtual está cada vez mais popular. Mas para entender a versão digital, basta saber que ele não é nada mais que uma espécie de SIM Card embutida em um dispositivo, que não é trocado fisicamente. Todo este processo ocorre de forma digital.

Como funciona?

A instalação do eSIM é simples, e pode ser feita de diferentes formas. Por exemplo, é possível adicionar o chip virtual lendo um QR Code, que é fornecido pela operadora. Esta é a opção mais comum de registro.

Da mesma forma, também é possível digitar os dados do eSIM manualmente, ou instalá-lo diretamente por meio do aplicativo da operadora. A partir de então, o dispositivo passa a funcionar automaticamente, sem que seja necessário inserir um chip físico.

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Além disso, também é possível ter mais de um eSIM armazenado no aparelho; a quantidade pode variar conforme o celular. A linha desejada pode ser alternada sempre que preciso.

Mesmo que o eSIM já exista há alguns anos, ele não é tão difundido como o SIM Card físico. No Brasil, porém, as principais operadoras já possuem suporte ao chip virtual, como a TIM, Vivo, Claro e Correios Celular.

Para adquirir um chip virtual, é preciso verificar o procedimento com cada operadora. Na Vivo, por exemplo, é utilizado o QR Code de forma remota, em atendimento via WhatsApp. Na TIM e na Claro, o interessado deve comparecer a um ponto de vendas.

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