O Universo, aos poucos, vai sendo desvendado com o avanço das tecnologias lançadas no espaço, a exemplo do telescópio James Webb. Um dos primeiros passos dos cientistas ao longo dos anos foi chegar a uma idade que definisse o surgimento do Universo e, de forma praticamente unânime, foi possível chegar a estimar de uma data aproximada. Acredita-se que o Universo tenha surgido há cerca de 14 bilhões de anos, logo após o Big Bang.
Para chegar a esses números, a estimativa é feita a partir da chamada medição da radiação cosmológica de fundo. Isso parte de determinados sons que são emitidos pelo Universo como resultado do Big Bang. Eles foram comprovados na década de 60, quando os físicos norte-americanos Robert Wilson e Arno Penzias conseguiram captar o som de ruídos vindos do espaço de forma constante.
Eles perceberam que isso ocorria em toda a expansão do Universo, mantendo a mesma intensidade. Essa descoberta ajudou nos avanços para que a comunidade científica pudesse fazer um cálculo sobre a idade do Universo. Os cientistas ganharam o Prêmio Nobel em 1979.
Vale ressaltar que, por meio dos ecos do Big Bang, foi possível chegar a essa idade do Universo, mas ela não é a única maneira que a comunidade científica tem encontrado para fazer a análise. Existem corpos distantes que emitem luz e, a partir disso, é possível entender a evolução do Universo.
Antes do Big Bang
Para entender a evolução do Universo e como surgiu, é necessário compreender como era antes da grande explosão que chamamos de Big Bang. A ciência explica que, no princípio, não existia nada além de radiação, com uma intensidade tão grande que nada podia se organizar.
Depois, surgiu uma combinação de partículas com carga altíssima de energia. Após esse processo, o Universo esfriou, o que provocou o surgimento de prótons e nêutrons que se organizaram em partículas de hidrogênio.