Bom dia, Verônica: conheça a série brasileira de suspense da Netflix

A segunda temporada da trama estreou recentemente. Entenda mais sobre as mensagens que estão por trás do roteiro.

No começo de agosto, a segunda temporada da série “Bom Dia, Verônica” foi lançada pela Netflix. A produção nacional, que conta com Tainá Müller como protagonista e Klara Castanho como personagem central, é um sucesso absoluto de público e crítica. Se você ainda não viu, está perdendo uma grande oportunidade.

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No streaming desde 2020, “Bom Dia, Verônica” mistura gêneros de peso, como mistério, política e ação. A personagem principal, Verônica, é uma detetive envolvida em uma denúncia de violência doméstica e, conforme as investigações avançam, o telespectador se vê, com ela, em um universo marcado pelo machismo e pela falta de suporte policial às vítimas.

A obra foi inspirada em um livro homônimo, de autoria de Raphael Montes e Ilana Casoy, que acompanham as gravações de perto. Embora a série tenha feito algumas adaptações, a história original continua sendo a mesma.

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Ainda que a trama aborde questões que fazem parte da realidade de muitas pessoas, a história não é inspirada em eventos reais.

Segunda parte de “Bom Dia, Verônica”

Na segunda temporada, um dos enfoques principais estará no líder religioso Matias, vivido por Reynaldo Gianecchini, que é também um agressor de mulheres que se disfarça no papel de bom moço e engana as pessoas com promessas de cura.

Raphael Montes declarou que a série não é para mulheres, mas sim para toda a sociedade. É interessante observar também como a produção se preocupa em abordar essas questões problemáticas, como violência doméstica e abuso sexual, de forma a denunciar os impactos negativos do machismo.

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Ainda de acordo com o autor, a intenção é justamente mostrar como o machismo é uma ferramenta nociva para a sociedade, sendo, portanto, um “problema de todos nós”.