Como surgiram as primeiras células do mundo? Veja a principal teoria

Ao longo dos séculos, cientistas buscam entender como surgiram as primeiras células na Terra. Confira a principal teoria sobre o assunto.

Descobrir como exatamente surgiram as primeiras células no planeta tem sido um desafio para a ciência. A boa notícia é que muitos cientistas acreditam estarem no caminho certo e trazem comprovações para as suas teorias através de experimentos científicos.

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Em suma, apesar de não haver um consenso sobre a origem das células, as hipóteses baseiam-se no posicionamento de que os primeiros seres vivos eram unicelulares, procariontes e anaeróbios. Continue lendo e confira a principal teoria acerca deste assunto.

O que a ciência diz?

Entende-se que os primeiros seres primitivos teriam sido anaeróbios por não existir, nos primórdios, oxigênio na atmosfera. Diante disso, os seres vivos teriam a capacidade de se auto reproduzir e manter sua individualidade, através de DNA.

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A ciência entende que as primeiras células surgiram no mundo há 3,5 bilhões de anos, no início do período pré-cambriano. Além disso, dentro das células se encontra a membrana plasmática que é responsável por controlar a entrada e saída das substâncias das células e dá sua estrutura.

Dessa forma, a membrana plasmática permite o controle do ambiente interno adequado a diversos processos essenciais à existência humana.

Teoria da endossimbiose

A teoria mais aceita no processo evolutivo das células é a da endossimbiose. Essa hipótese foi formulada em 1981 pela microbiologista americana Lynn Margulis.

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A teoria afirma que as mitocôndrias e plastídios, a exemplo do cloroplasto que integram as células, tiveram sua origem com a criação de pequenos organismos procariontes.

Esses passaram a viver dentro de organismos maiores, fazendo uma relação simbiótica. Portanto, a teoria endossimbiótica é a mais aceita pela comunidade científica.

Por outro lado, alguns experimentos contestam essa hipótese. Diante dos resultados obtidos, percebeu-se que as organelas não sobreviveriam fora da célula, assim como algumas proteínas codificadas pelo DNA nuclear seriam essenciais para a atividade correta das mitocôndrias e dos cloroplastos.

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