Reforma do Imposto de Renda deverá ser votada somente em 2022

Outra pauta que foi deixada para o próximo ano é a Reforma Tributária, sob a alegação do presidente do Senado de que a proposta precisa ser refletida.

Uma das cartas na manga utilizadas pelo governo para bancar o Auxílio Brasil é a Reforma do Imposto de Renda. O projeto, no entanto, poderá ser analisado no Senado somente em 2022. O texto já passou pela aprovação da Câmara dos Deputados, mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou, na última segunda-feira (29/11), que a proposta deverá ser postergada.

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A declaração foi dada durante evento na Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), em Curitiba. Ela repercutiu negativamente no Palácio do Planalto. Mas o presidente da casa, Pacheco, não foi o único que se posicionou sobre o assunto. O relator Ângelo Coronel (PSD-BA) afirmou que “não tem pressa” para expor o seu parecer sobre o projeto.

Rodrigo Pacheco possui críticas quanto à destinação da medida como único recurso para o novo programa. Outra pauta que foi deixada para o próximo ano é a Reforma Tributária, sob a alegação do presidente do Senado de que, de fato ela é de urgência, mas que precisa ser refletida.

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A pauta da PEC dos Precatórios, talvez a mais polêmica entre os senadores, foi votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta terça-feira (30/11) e conseguiu aprovação, seguindo agora para o plenário do Senado. A proposta passou com alterações, sobretudo em relação à permanência do Programa Auxílio Brasil, que deverá ser custeado pelos recursos economizados com precatórios.

Rodrigo Pacheco também já havia sinalizado que, na próxima quinta-feira (02/12), apresentará a PEC dos Precatórios no plenário da casa. O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que, de fato, a PEC é um problema, mas foi o caminho “menos pior” encontrado para solucionar o problema financeiro do país.