Juros rotativo do cartão de crédito: entenda o cálculo e como escapar das dívidas

Descubra como evitar as dívidas do cartão de crédito e entender o cálculo dos juros rotativos. Conheça as estratégias para sair do vermelho!

Em maio, a taxa média de juros nas operações com cartão de crédito rotativo atingiu seu patamar mais alto desde março de 2017, chegando a 455,1% ao ano. Essa notícia preocupa os brasileiros endividados, uma vez que a dívida do cartão de crédito é a mais comum entre eles.

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Para compreender como são calculados esses juros e obter dicas valiosas para se livrar das dívidas, é crucial entender que aqueles que não pagam o valor total do cartão até a data de vencimento precisam arcar com juros exorbitantes, que representam 15,18% ao mês

Cartão de crédito é principal causa de inadimplência

Mesmo com a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano, essa modalidade de crédito apresenta as taxas mais elevadas do mercado. Uma pesquisa realizada pela CNDL e SPC Brasil revelou que a dívida no cartão de crédito é a principal causa de inadimplência, seguida por empréstimos, crediários, cheque especial e contas telefônicas.

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Um exemplo prático mostra como uma fatura de R$ 1.000 pode rapidamente se transformar em R$ 1.185,60 no mês seguinte, devido aos juros, multa e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

No entanto, os bancos oferecem aos clientes a opção de parcelar a dívida com taxas menores, como 6%. É importante ressaltar que ao optar pelo parcelamento, o consumidor está assumindo um novo empréstimo.

Para evitar o endividamento, especialistas recomendam pagar o cartão de crédito sempre em dia, mesmo que isso signifique atrasar o pagamento de outras contas. Além disso, fazer uma lista detalhada das despesas e identificar áreas onde é possível economizar são estratégias eficazes.

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Renegociar com os bancos e propor um plano de pagamento viável também pode facilitar um acordo. Cortar gastos supérfluos e buscar alternativas para aumentar a renda são medidas importantes nesse processo.

Quando for possível equilibrar o orçamento, é recomendado poupar para criar uma reserva de emergência. Com a perspectiva de queda nas taxas de juros, o investimento no Tesouro Direto pode ser uma opção atrativa, oferecendo retornos interessantes, como 10,18% ao ano para o vencimento em 2026 e 10,60% para o vencimento em 2029.