Vale gás nacional será aprovado pelo governo? Entenda aqui

Apesar das palavras motivadoras do presidente, existe uma longa jornada até conseguir conciliar o vale gás nacional com o orçamento.

O vale gás nacional, anunciado pelo presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) na última sexta-feira (30/07), já começou com polêmicas. Isso porque, de acordo com a fala do presidente, o programa teria um aporte de R$ 3 bilhões da Petrobrás, mas logo em seguida o representante da estatal disse que não existe nada previsto.

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Conforme especificado na entrevista de Bolsonaro, o vale gás nacional objetivaria custear a compra do botijão de gás de cozinha para famílias de baixa renda. A cada dois meses, a família receberia o valor referente a um botijão de gás. Para alcançar as pessoas que realmente necessitam, de acordo com o presidente, seria realizada uma triagem.

O vale gás nacional será mesmo pago?

Apesar das palavras motivadoras do presidente, existe uma longa jornada até conseguir conciliar o vale gás nacional com o orçamento aprovado pelo Congresso. O Palácio do Planalto tem travado uma batalha para conseguir, por exemplo, aprovar o “Auxílio Brasil”, programa que substituirá o Bolsa Família e promete ter o dobro em pagamento.

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Para conseguir pagar o vale gás nacional ainda neste ano e dentro do período de pandemia, será necessário ainda muita tramitação pelos corredores do Congresso na busca pelos apoios necessários para aprovação das propostas.

O governo não estipula uma data específica para duração do vale gás nacional, mas sabe que é de caráter emergencial. Está sendo considerada a alta no preço do gás e o poder de compra do cidadão diante da crise econômica.

Alta no gás de cozinha

O brasileiro tem perdido o poder de compra de diversos produtos que compõem a cesta básica, posto que a inflação tem sido maior que a prevista. Mas um produto essencial e que não compõe a cesta básica, mas nem por isso é menos importante, é o gás de cozinha.

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Somente em 2021, foram 15 reajustes, sendo que o maior ocorreu no início do mês passado (julho), com 5,9%. Diante desse cenário, o governo tenta conceder o poder de compra do gás de cozinha para as famílias de baixa renda. Existem lugares da região norte e nordeste que o gás de cozinha é muito mais caro que o valor recebido pelo beneficiários do Bolsa Família.