Bolsonaro pretende dobrar o valor do Bolsa Família

Em entrevista, presidente afirmou que para dobrar o valor do Bolsa Família ainda depende de estudos no Ministério da Economia.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou a intenção do Governo Federal em dobrar o valor do Bolsa Família nos próximos meses. A proposta do governo é aumentar o valor das parcelas para R$ 400, o que representaria reajuste superior a 100% dos atuais R$ 190.

continua depois da publicidade

A medida ainda está em estudos no Ministério da Economia, pois, de acordo com a equipe técnica de Paulo Guedes, será necessário a restruturação de precatórios para viabilizar o benefício.

É possível dobrar o valor do Bolsa Família?

O governo tenta emplacar uma medida para o novo Bolsa Família, com valores de R$ 400,00 a partir de novembro.

continua depois da publicidade

O novo Bolsa Família poderá ser chamado de “Auxílio Brasil” e o objetivo é fazer com que o beneficiário busque emprego e se estabeleça numa renda proporcionada pelo próprio trabalho.

Para a aprovação desse novo valor para ser pago ao Bolsa Família, o governo vem articulando junto a Câmara dos Deputados, Senado Federal e a equipe econômica do governo, para aprovação do orçamento para 2022.

Atualmente o benefício é pago para quem vive em situação de extrema pobreza, que é uma renda de R$ 89,00 por pessoa. O governo estuda elevar esse valor para R$ 100,00 e, com isso, abranger um maior número de beneficiários.

continua depois da publicidade

Plano para financiar o novo Bolsa Família

A equipe econômica do governo federal vem avaliando financiar o aumento do Bolsa Família com a taxação de dividendos ou subsídios empresariais.

Dessa maneira, o governo pretende usar o ganho na arrecadação, medidas de tributação, lucros e dividendos como uma forma permanente para o financiamento do programa. Caso a redução na alíquota de Imposto de Renda ocorra, poderá prejudicar o valor final do Bolsa Família.

Em linhas gerais, há uma dependência do resultado da reforma do Imposto de Renda e da abertura em 2020 do teto de gastos do governo.

continua depois da publicidade