Governo estuda NOVOS pagamentos emergenciais para 2021

Os últimos depósitos do auxílio emergencial estão sendo feitos agora no mês de dezembro, com datas de retirada em espécie para janeiro. Sem indícios de prorrogação do benefício, a equipe econômica está estudando outras medidas de combate à crise de coronavírus. Sendo assim, o governo está aberto a possibilidade de novos pagamentos emergenciais em 2021 […]

Os últimos depósitos do auxílio emergencial estão sendo feitos agora no mês de dezembro, com datas de retirada em espécie para janeiro. Sem indícios de prorrogação do benefício, a equipe econômica está estudando outras medidas de combate à crise de coronavírus. Sendo assim, o governo está aberto a possibilidade de novos pagamentos emergenciais em 2021 sem estourar o teto de gastos.

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Quais são os novos pagamentos emergenciais para 2021

De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, “temos a capacidade de antecipar benefícios, diferir arrecadação de impostos – já divulgados neste ano”. A fala foi dada em audiência pública no Congresso Nacional na última sexta-feira (11/12). Estão entre as propostas:

  • Adiantamento do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS;
  • Antecipação do abono salarial para trabalhadores que recebem até dois salários mínimos;
  • Novo saque emergencial do FGTS;
  • Prolongamento nos prazos de recolhimento dos tributos pelas empresas.

Guedes pontuou que o objetivo é garantir a sustentação econômica caso haja o agravamento da doença no Brasil. O plano de “aterrissagem” pós auxílio pode contar com novos pagamentos emergenciais que já estão dentro do orçamento. No entanto, o governo não pretende estender benefícios extras, uma vez que a economia está se recuperando.

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Orçamento de 2021 terá foco nas vacinas

Em participação na Conferência de Montreal do Fórum Internacional das Américas, o ministro afirmou que o foco do orçamento em 2021 será a vacinação. Ele explicou que há um plano de imunização da população. O projeto foi lançado nesta quarta-feira (16/12), mas ainda não contém uma data para o início da vacinação.

No momento, o governo está aguardando o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para liberação dos imunizantes. De acordo com o documento entregue ao Supremo Tribunal Federal, as vacinas começarão a ser distribuídas cinco dias após a autorização da Anvisa. serão priorizados:

  • Trabalhadores da área de Saúde;
  • Idosos (acima de 60 anos);
  • Indígenas;
  • Pessoas com comorbidades;
  • Professores (do nível básico ao superior);
  • Profissionais de forças de segurança e salvamento;
  • Funcionários do sistema prisional;
  • Comunidades tradicionais ribeirinhas;
  • Quilombolas;
  • Trabalhadores do transporte coletivo;
  • Pessoas em situação de rua;
  • População privada de liberdade.

É possível que o plano inclua imunizantes de diferentes fabricantes. Contudo, os especialistas alertam que a vacina contra COVID-19 é tomada em duas doses e ambas devem ser da mesma origem. Por causa da programação de imunização da população, a equipe Econômica descarta uma segunda onda da doença.

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Entretanto, sem datas para o cumprimento do plano, Guedes ressalta que, caso sejam necessários novos pagamentos emergenciais, esses devem estar já previstos na folha de pagamento. O governo também afirmou que não pretende lançar um combo fechado de benefícios para 2021. Os auxílios serão anunciados ao longo do ano apenas se for preciso.