Novo AUXÍLIO para Bolsa Família? veja quem poderá receber parcelas de R$ 200

Enviado para a Câmara dos Deputados, o PL 690/20 prevê a criação de um novo auxílio para Bolsa Família. O objetivo seria de combater a redução das rendas familiares, especialmente em contextos de pandemia e calamidade pública. Caso a proposta seja sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, os beneficiários do Bolsa Família, com integrantes infectados e/ou […]

Enviado para a Câmara dos Deputados, o PL 690/20 prevê a criação de um novo auxílio para Bolsa Família. O objetivo seria de combater a redução das rendas familiares, especialmente em contextos de pandemia e calamidade pública. Caso a proposta seja sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, os beneficiários do Bolsa Família, com integrantes infectados e/ou hospitalizados devido à COVID-19, já poderiam começar a receber parcelas extras de R$ 200 em 2021.

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“Os benefícios propostos não são, nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), despesa obrigatória de caráter continuado, porque não há obrigação legal de execução por um período superior a dois exercícios”, explicaram os autores do projeto sobre o novo auxílio para Bolsa Família.

Novo auxílio para Bolsa Família está em análise pela Câmara dos Deputados

Além das parcelas extras de R$ 200 para amparar integrantes familiares que estejam hospitalizados, o novo auxílio para Bolsa Família poderá contemplar outros benefícios emergenciais. Veja detalhes sobre a proposta, que está em tramitação pela Câmara dos Deputados:

  • Para famílias que possuam filhos com atividades escolares suspensas: cota mensal no valor de R$ 60 por criança ou adolescente. No caso dos estudantes inseridos em plataforma de ensino integral, a quantia seria dobrada (ou seja, R$ 120 por mês);
  • Para famílias com pessoas dentro de grupos de risco (COVID-19 ou outras pandemias): parcelas mensais no valor de R$ 100 por unidade familiar.

Benefícios permanentes podem ser aprovados em 2021?

Lembrando que o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) já apresentou outra proposta para criar três benefícios permanentes em 2021. Eles substituiriam o programa Bolsa Família, com o propósito de reduzir a linha da pobreza no contexto brasileiro. Esse projeto se chama ‘Lei de Responsabilidade Social (LRS)’ e já foi encaminhado para o Senado.

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“É necessário um plano de longa duração e que venha a auxiliar a parcela mais pobre da população”, argumentou Tasso Jereissati.

A ideia é de que o relator da proposta seja escolhido o quanto antes, no sentido de garantir as deliberações ainda no primeiro semestre de 2021. Com base no texto do projeto, os novos benefícios sociais teriam custo de R$ 46 bilhões, não extrapolando a regra do teto de gastos.

Os novos repasses apenas poderão ser depositados para famílias pobres (renda mensal per capita de até R$ 250) e/ou extremamente pobres (renda mensal per capita de até R$ 120). Conheça detalhes sobre a proposta que foi bem recebida pelo vice-presidente do Senado Federal, Antônio Anastasia (PSD-MG):

  • Benefício de Renda Mínima (BRM): novo auxílio para Bolsa Família (caráter fixo) de até R$ 125 por pessoa. Valor médio de R$ 230 para cada unidade familiar de baixa renda;
  • Programa Poupança Seguro Família: visa assegurar a implementação de um “FGTS” para os informais e trabalhadores de baixa renda. Ambos poderão garantir depósitos mensais de R$ 39, desde que associados em até 15% do valor declarado em renda. Esse ‘fundo’ será destinado para aqueles que recebam até R$ 780 por mês;
  • Poupança Mais Educação: depósitos de R$ 20 para estudantes regularmente matriculados na rede de ensino, desde que suas famílias estejam recebendo o benefício fixo (BRM) de até R$ 230. A expectativa será de fornecer quantias totais de R$ 3.253 até a conclusão do ensino médio.