Conforme apurações do jornal O Globo, a equipe do governo está analisando a viabilidade de uma nova prorrogação do auxílio emergencial para 2021. Os integrantes do Ministério da Economia, ao que tudo indica, têm afirmado que novas parcelas do benefício não vão ser mais necessárias.
Isso porque eles estariam se baseando nos dados da Secretaria de Política Econômica, que apontam para a “imunidade de rebanho” em parte dos estados brasileiros. A equipe de Paulo Guedes aposta que medidas rígidas de isolamento social não serão devidamente aplicadas, mesmo com sinais de uma “segunda onda” da COVID-19 no contexto brasileiro.
Para efetivar a prorrogação do auxílio emergencial, seria necessário ocorrer uma situação parecida com a de abril de 2020. Na época, inúmeras empresas fecharam as suas portas para conter o início da pandemia. O aumento no número de contágios, além do mais, também será um fator determinante para nova rodada de parcelas.
Prorrogação do auxílio emergencial não foi descartada por Bolsonaro
No dia 25 de novembro, o presidente da República respondeu à questionamento sobre uma nova prorrogação do auxílio emergencial para 2021. Jair Bolsonaro disse que é necessário se preparar para tudo. Por esse motivo, a extensão do benefício ainda não foi descartada de seus planos.
“Pergunta para o vírus… A gente se prepara para tudo, mas tem que esperar certas coisas acontecer… esperamos que não seja necessário. (…) Espero que não seja necessário porque é sinal (de) que a economia vai pegar e não teremos novos confinamentos no Brasil”, acrescentou em resposta para apoiador.
Vale lembrar que, em relatório emitido no dia 16 de novembro de 2020, a Instituição Fiscal Independente (IFI) informou sobre os custos de uma nova prorrogação do auxílio emergencial. O instituto, ligado ao Senado Federal, estima que quatro novas parcelas de R$ 300 poderão ocasionar em despesa pública de R$ 15,3 bilhões. Isso se as cotas forem disponibilizadas para 25 milhões de brasileiros.