A gasolina ficou mais cara no mês de novembro em todo o país, pelo menos é o que indica dados divulgados pela empresa ValeCard. Ela atua com soluções de pagamentos por meio eletrônico nas gestões de frotas. Os dados apontam um aumento de 6,67% durante o mês e, com esses números, já somamos um ano e seis meses de altas constantes nos preços dos combustíveis.
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Durante todo esse período, o aumento representou 74,3% puxado pela alta do dólar. A partir dos dados revelados, é possível mapear os preços dos combustíveis nas capitais e regiões. Conforme os dados, o valor médio do combustível foi de R$ 6,960 nas capitais, com exceção de Rio de Janeiro e Brasília que apresentaram valores maiores.
Na capital fluminense, o valor chegou a R$ 7,320 e, no Distrito Federal, R$ 7,275. Por outro lado, os menores valores médios foram registrados em Curitiba no Paraná, R$ 6,43, e Macapá, R$ 6,479. O método de levantamento dos dados, conforme a empresa ValeCard, foi a partir do recolhimento de informações das transações financeiras.
Elas foram feitas no período que compreende os dias 1º e 29 de novembro por meio do cartão de abastecimento da empresa, que atende cerca de 25 mil estabelecimentos. Os dados ainda apontaram que, em termos de porcentagem, os maiores aumentos foram no Amapá (10,06%), Santa Catarina (8,14%) e Brasília (7,79%).
Os estados que apresentaram menores variações nos preços foram Piauí (3,35%), Rio Grande do Norte (4,33%) e Alagoas (5,28%). Estimativas para dezembro e para 2022 apontam que o valor dos combustíveis deverá continuar subindo. Neste ano de 2021, todos os combustíveis utilizados em veículos no Brasil permaneceram entre os 10 itens com maiores elevações de preços.