O presidente Jair Bolsonaro, atualmente sem partido, afirmou que tem a expectativa de que conseguirá reduzir o preço do gás de cozinha pela metade. A afirmação foi dada na última quarta-feira (29) enquanto esteve na cidade de Roraima (RR).
- Auxílio emergencial: confira calendário da 7ª parcela para Bolsa Família
- Super Bowl Halftime Show: NFL confirma artistas que vão se apresentar em 2022
A declaração de Bolsonaro se baseia numa estratégia para fazer com que o gás liquefeito de petróleo (GLP) seja negociado diretamente sem as distribuidoras. A intenção do presidente é fazer com que o gás de cozinha seja vendido diretamente ao cidadão, sem a interferência das distribuidoras.
Bolsonaro destacou, ainda, que no local de engarrafamento do botijão ele sai em torno de R$ 50,00 e, portanto, não existe uma justificativa para que ele chegue ao consumidor no preço atual. Em alguns lugares, o preço do botijão de 13 kg já chega a casa dos R$ 130,00.
Tanto quanto ocorre com os combustíveis, o presidente afirma que a elevação dos preços do gás de cozinha é responsabilidade dos governadores. Não existe um consenso em reduzir o valor do ICMS por parte dos estados; é o que afirma o chefe do executivo nacional.
Em sua fala, o presidente destacou que os governadores Wilson Lima (PSC-AM) e Antônio Denarium (PSL-RR) reduziram o valor do ICMS sobre o gás de cozinha em seus estados.
Tanto o governador do Amazonas como de Roraima já sinalizaram que pretendem zerar o ICMS no estado. O presidente, portanto, parte da premissa de que essas ações ajudam as pessoas de baixa renda a adquirirem o gás.
Há algumas semanas, o presidente havia falado sobre uma ação da Petrobras, através de um programa, que ajudaria famílias de baixa renda a terem um subsídio para compra do gás.