Com o reajuste do salário mínimo 2022 que ainda passará pelo crivo do parlamento, os benefícios do INSS também deverão chegar a um aumento. Isso porque seguem os mesmos valores e reajustes. As mudanças também refletem no teto do INSS, que poderá chegar a R$ 6.973,99.
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O novo salário mínimo teve inicialmente a expectativa de chegar a R$ 1.169,00. Após novas projeções para aumento da taxa inflacionária, passou a ser previsto em R$ 1.192.40. A expectativa é de que a inflação acumulada para o ano de 2021 saia dos 6,2%, previstos anteriormente, para 8,4%.
Os especialistas explicam que, mesmo com esse aumento nos benefícios do INSS, eles não representarão ganho real na prática. Isso ocorre porque eles seguem a inflação. Assim, aumenta conforme o acréscimo inflacionário. Os benefícios e o salário mínimo poderiam seguir uma estimativa acima da inflação, todavia, representariam um déficit para o país.
No início deste mês, economistas já previam que o aumento da inflação para o próximo ano seria maior que o previsto pelo governo. Para chegar a estimativa inflacionária, o governo usa como parâmetro o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC. Cerca de 70% dos segurados recebem até 1 salário mínimo do INSS.
Benefícios do INSS e teto previdenciário
O teto previdenciário teve aumentos significativos antes da política econômica atual, mas as reformas trouxeram uma equiparação que acaba impactando no ganho real dos segurados. Vale ressaltar que não somente aposentadorias terão esse reajuste. Outros benefícios do INSS acompanham esse respectivo valor reajustado do salário mínimo:
- Auxílio-doença;
- Salário-maternidade;
- Auxílio-reclusão;
- Pensão por morte;
- Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS);
- Benefícios de natureza trabalhista (seguro-desemprego, abono PIS/Pasep).
Os produtos que irão sofrer os maiores impactos na expectativa inflacionária, por sua vez, estão ligados a itens de consumo, como da cesta básica, combustível, remédios entre outros.