Nesta quarta-feira (16/12), o governo federal divulgou o plano nacional de imunização e também definiu quem será vacinado primeiro contra a COVID-19. De acordo com o Ministério da Saúde, haverá prioridade para grupos específicos.
Quem será vacinado primeiro contra a COVID-19?
O primeiro grupo a ser vacinado será composto por profissionais de saúde que trabalham na linha de frente de combate ao vírus. Além deles, haverá prioridade para idosos a partir de 75 anos, indígenas e comunidades ribeirinhas.
Segunda e terceira fase
A segunda fase de vacinação será dedicada aos idosos entre 60 e 74 anos de idade. Já a terceira etapa é para pessoas com comorbidade como diabetes, hipertensão, entre outros problemas que podem agravar seus sintomas ao contrair o vírus.
Outros grupos de prioritários
Em uma eventual quarta fase ficariam os grupos que foram considerados como prioritários, mas que não foram inclusos nas três primeiras etapas. São eles:
- Quilombolas;
- Trabalhadores do transporte coletivo;
- Pessoas em situação de rua;
- População privada de liberdade;
- Professores;
- Profissionais de forças de segurança e salvamento;
- Profissionais do sistema prisional.
Quando começa a vacinação?
Durante a apresentação do plano de vacinação nacional, o governo evitou em falar sobre uma data para o início da imunização. Até hoje, somente o governo de São Paulo estabeleceu um cronograma no país, com início em janeiro de 2021. Apesar disso, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, falou sobre a previsão que possui.
“Se mantido o que o Instituto Butantan e a Fiocruz previam, ou seja, se a fase 3 dos estudos e toda a documentação das fases 1 e 2 forem apresentados e os registros das vacinas forem solicitados à Anvisa ainda em dezembro, nós, possivelmente, teremos as vacinas em meados de fevereiro para dar início ao plano [de imunização]”, disse em entrevista coletiva após o anúncio.
Pazuello questiona “angústia” pela vacina
Durante a divulgação do plano de vacinação e a explicação de quem será vacinado primeiro contra a COVID-19, Pazuello falou sobre a capacidade de imunização do governo brasileiro e questionou angústia pelas doses.
“Vamos levantar a cabeça. Acreditem. O povo brasileiro tem capacidade de ter o maior sistema único de saúde do mundo, de ter o maior programa nacional de imunização do mundo, nós somos os maiores fabricantes de vacinas da América Latina. Pra quê essa ansiedade, essa angústia? Somos referência na América Latina e estamos trabalhando”, disse o ministro.