Aspartame passou a ser considerado cancerígeno pela OMS

Adoçante passou a ser utilizado como alternativa saudável ao açúcar.

Nos últimos anos, os brasileiros alteraram bastante seus hábitos de alimentação, sobretudo o consumo de açúcares. Nesse sentido, o uso de adoçantes artificiais, como o aspartame, se tornou ainda mais comum. Porém, na última quinta-feira (13), a Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgou um relatório que aponta essa substância como possivelmente cancerígena. Confira mais abaixo.

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Do que o aspartame é composto?

Descoberto em 1965, o aspartame é um dos adoçantes mais utilizados no mundo. Inclusive, é considerado até 180 vezes mais doce que o próprio açúcar, visto que conta com a junção química de dois aminoácidos: ácido aspártico e fenilalanina. Por esse motivo, cientistas recomendam que o seu consumo diário não ultrapasse dos 40 mg para cada quilo corporal.

Além disso, segundo a OMS, essa substância é caracterizada como 2b, um grupo que abrange as radiações eletromagnéticas e o extrato de aloe vera. Essa classificação se deu por conta de algumas evidências de que ele causa câncer de fígado nos humanos. Com isso em mente, se tornou ainda mais importante seguir a dose diária recomendada.

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É preciso se preocupar?

Antes de tudo, é importante entender que não existem informações científicas suficientes para comprovar que ele é um agente causador de câncer. Ainda assim, os resultados conseguidos através de testes em humanos e animais apontam para essa relação, o que preocupa alguns especialistas. Por outro lado, a OMS aponta que esse ainda não é motivo para histeria.

Afinal, assim como outros inseridos no grupo 2b, seu uso não está proibido. Na verdade, ela serve como uma alerta, onde cada pessoa deve levar em conta seus riscos. Em todo caso, é sempre interessante consultar um especialista, especialmente quando o indivíduo conta com alguma condição de saúde, como diabetes.

Ademais, ainda é possível utilizar outros adoçantes artificiais, como a sacarina e o ciclamato de sódio, que atendem tanto pessoas com diabetes quanto aquelas que não possuem a doença.

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