Por que, porque, por quê e porquê: quando usar cada um deles?

Saber quando usar o por que, porque, por quê e porquê permite que a pessoa construa textos mais coesos e coerentes, sendo capaz de se comunicar com mais assertividade.

O uso do por que, porque, por quê e porquê pode criar confusão em muitas pessoas, principalmente sobre quando usar cada um deles. No entanto, assim como outras estruturas da língua portuguesa, existem regras específicas.

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Neste sentido, ainda que a linguagem falada não exija este tipo de diferenciação, é fundamental aprender para escrever corretamente. Sejam e-mails corporativos ou textos de redação para provas, os porquês são essenciais para construir argumentação e sentido aos pensamentos. Saiba mais a seguir:

Afinal, como usar o por que, porque, por quê e porquê?

Em primeiro lugar, o “por que” é utilizado em perguntas. Mais especificamente, adota-se este termo em orações interrogativas, geralmente no início ou no meio. Como exemplo pode-se citar a frase “Por que não vamos para a praia hoje?”.

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No entanto, pode ser utilizado também no meio de frases. Porém, toma a função de pronome relativo, com o mesmo sentido de expressões como “por qual”. Por exemplo, na sentença “O local por que as pessoas tem medo é muito tranquilo”.

Logo em seguida, o “porque” é utilizado em respostas, como uma conjunção subordinativa causal ou uma conjunção coordenativa explicativa. Por exemplo, na frase “Levei o casaco hoje porque estava frio”.

Já o “por quê” deve ser usado para perguntas, e posicionado no final das orações interrogativas diretas ou isoladamente. Como exemplo, tem-se a frase “Ainda não chegamos, por quê?”.

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Por fim, o “porquê” tem valor equivalente a um substantivo nas frases, e significa motivo ou razão de algo. Neste caso, deve acompanhar artigo, pronome, numeral ou adjetivo para cumprir esse papel em específico, Como exemplo temos a frase “Você sabe o porquê eu fiz isso”.