Facilidade, comodidade e tecnologia são as bases para criação do modelo de pagamento online instantâneo denominado de Pix. Porém, tem se tornado um problema que já gerou mais de 2.500 reclamações no Procon-SP.
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Diante dessa situação, o Procon-SP pleiteia junto ao Banco Central uma medida que busca reduzir os casos de golpes aplicados através dessa funcionalidade. O órgão pede ao BC para desenvolver um limite mais baixo nas transações, sendo, portanto, o valor de R$ 500,00 mensais até que existam medidas mais eficazes.
Os representantes do Procon-SP chegaram a pedir a interrupção das transações até que o problema seja resolvido. Porém, em agosto, o BC já havia tomado a medida de reduzir para R$ 1 mil as transações no período noturno, sendo, desse modo, permitido apenas esse valor entre 22h e 5h. Essa medida buscava conter, sobretudo, os casos de sequestros relâmpagos.
Após uma reunião que envolveu representantes do Procon-SP e técnicos do BC, ficou acertado que o banco controlador iria avaliar todas as possibilidades. Os casos que mais aumentam a preocupação envolvem assaltos e sequestros onde o usuário é obrigado a enviar altos valores disponíveis nas contas.
Uma das medidas requer, igualmente, a possibilidade de pedir reembolso do valor. Todavia, com essa medida, acredita-se que aumentariam os casos de fraudes contra empresas que utilizam o meio de pagamento do Pix. Outro detalhe é de que, por se tratar de pagamento instantâneo, os valores podem ser sacados ou transferidos imediatamente.
Como medida do próprio Procon-SP, estuda-se a possibilidade de aplicar multas e responsabilizar as instituições financeiras pelos prejuízos dos clientes que são provocados por meio do Pix. Conforme explicado por representantes da entidade, as multas podem chegar a R$ 10 milhões.