As produções da Disney têm o poder de nos encantar. Com princesas perfeitas, príncipes apaixonados, mulheres guerreiras que lutam pelos seus ideais, personagens que nos arrancam boas risadas e histórias que nos prendem do começo ao fim. Tudo isso em cenários mágicos, cheios de encanto, embalados por trilhas sonoras emocionantes.
Mas, de vez em quando, a Disney acaba por envolver seus personagens em histórias, no mínimo, controversas, deixando de lado todo o encanto, a magia e a emoção do seu universo. Conheça, a seguir, três personagens que foram envolvidos nessas histórias.
1. Indígenas nativo-americanos
Os indígenas nativo-americanos são personagens de uma das mais famosas animações da Disney, Peter Pan. A controvérsia desses personagens está no fato de terem sido retratados de forma grosseira, uma vez que a produção os mostra como povos primitivos e violentos.
Isso é ainda mais realçado quando os indígenas entram em contato com as crianças brancas inglesas, abrindo espaço para comparações. Não bastasse isso, a trilha sonora da animação conta com uma música problemática.
2. Jessica Rabbit
Jessica Rabbit é uma personagem icônica, que surgiu no final da década de 1980, no live-action “Uma Cilada para Roger Rabbit”. No longa, ela é esposa do protagonista Roger Rabbit, um coelho, literalmente. Daí, um primeiro motivo de a personagem ser controversa.
Outro motivo é que Jessica Rabbit é o oposto de grande parte das personagens criadas pela Disney, já que ela é mais sexualizada, muito diferente da Branca de Neve, Bela, Cinderela e a Bela Adormecida, por exemplo.
Por fim, um outro motivo é que alguns animadores desenharam Jessica Rabbit sem calcinha em alguns frames, fazendo com que algumas coisas do filme fossem refeitas.
3. Pato Donald
Pato Donald é conhecido por ser antipático, mal-humorado, que sempre se aborrece com o Mickey Mouse, mas, mesmo assim, sempre nos divertindo. No entanto, há uma história sobre Pato Donald que é bastante controversa.
Em 1942, a Disney produziu o “Der Fueher’s Face” (em tradução livre, “A Face do Fuehrer”), um curta de animação que fazia uma propaganda antinazista nos Estados Unidos.
Durante os oito minutos do curta, Pato Donald é cercado por imagens problemáticas, como as suásticas. A produção ganhou o Oscar de melhor curta de animação na época.