Após dias de discussões, o bilionário Elon Musk confirmou a compra do Twitter por US$ 44 bilhões, o equivalente a R$ 215 bilhões. Com isso, não haverá mais a negociação de papéis da rede social na bolsa, que acontece desde sua oferta pública inicial em 2013. Agora, o Twitter será uma empresa privada: os acionistas deverão receber US$ 54,20 por ação.
Mas o que muda no Twitter, na prática? Veja a seguir algumas possíveis mudanças que devem ocorrer na rede social, após a sua aquisição por Elon Musk.
Botão para editar tuítes
Há algum tempo, Elon Musk vem pedindo para o Twitter incluir um botão de editar tuítes já publicados, pelo menos para corrigir erros básicos de ortografia ou links errados imediatamente após a postagem. A ideia foi apoiada pelos seus mais de 80 milhões de seguidores na rede social.
Selos de verificação
Musk deseja conceder selos de verificação automáticos para quem realizar uma espécie de assinatura “premium”. A ideia, no entanto, foi mal vista por grande parte os usuários. Hoje, as celebridades e marcas que desejam ser “verificados” no Twitter passam por um processo burocrático.
Moderação de conteúdo menos rigorosa
Em nome da liberdade de expressão, o bilionário afirmou que irá adotar uma moderação de conteúdo menos rigorosa, sem tantas suspensões ou bloqueios.
Adeus aos bots
Musk também já afirmou que quer remover “bots de spam de criptografia”, ou seja, contas de spam que fazem supostos golpes baseados em criptografia. Ele disse, inclusive, que essa seria a primeira mudança que realizaria no Twitter.
Transparência no algoritmo
O bilionário já chegou a falar sobre a transparência do Twitter. No mês passado, ele chegou a questionar seus seguidores se eles concordavam que o algoritmo da rede social deveria ser “open source” (“código aberto”), ou seja, se deveria ser disponibilizado livremente, abrindo a possibilidade de ele ser manipulado por qualquer indivíduo para qualquer finalidade.