O Setembro Amarelo consiste em uma campanha ao longo deste mês para conscientização sobre as questões associadas à saúde mental, como a ansiedade e a depressão.
No entanto, o primeiro passo para gerar mais consciência é oferecer informações e expandir o conhecimento sobre as enfermidades, consequências, sintomas e tratamentos.
Neste sentido, o Tudo Bahia conversou com Ketlin Monteiro, Psicóloga Hospitalar com experiência em maternidades, hospitais gerais e de urgência, assim como de emergência.
De acordo com a profissional, a ansiedade e a depressão podem se manifestar de maneira associada, mas não são a mesma coisa.
Apesar disso, a matéria possui caráter meramente informativo, pois é necessário que os indivíduos busquem ajuda médica especializada diante de quadros de ansiedade e/ou depressão. Entenda mais sobre a diferença entre ambos seguir:
Qual é a real diferença entre ansiedade e depressão?
Segundo Ketlin Monteiro, a depressão consiste em um adoecimento de caráter crônico e recorrente, marcado por um humor triste, desânimo e desesperança.
“Tais sinais se mostram, na depressão, em uma frequência, intensidade e duração desproporcional ao esperado em momentos de tristeza reativa.”, afirma a profissional.
Sendo assim, se difere da tristeza porque é crônica e duradoura, de modo que os indivíduos tenham dificuldade em apontar a origem dos pensamentos e sentimentos associados à enfermidade.
Em contrapartida, a ansiedade relaciona-se a uma preocupação exacerbada e desproporcional com o futuro, assim como uma apreensão ou temor pelo pior.
Existe uma presença marcante de sintomas físicos, como sudorese fria, fadiga, taquicardia e taquipneia. Apesar de acontecerem de forma associada, com sintomas se manifestando de forma simultânea, os sintomas afetivos e ideacionais dos quadro depressivos não estão presentes nos quadro puramente ansiosos.
Portanto, as pessoas que possuem somente ansiedade não sentirão tristeza, apatia e desânimo. No entanto, os indivíduos que possuam ambos quadros poderão ter todas essas reações associadas à preocupação excessiva e os sintomas físicos da ansiedade.
Para saber qual é o seu caso, o recomendado é marcar uma consulta com um médico. Este texto tem caráter apenas informativo.