Com a chegada do primeiro lote da vacina da Pfizer contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, na última quinta-feira (13/1), no Brasil, a imunização desse público está prestes a começar. Ela será feita por ordem decrescente de idade (das crianças mais velhas para as mais novas), com prioridade para as que sofrem com alguma comorbidade ou deficiência permanente e para as que são quilombolas e indígenas.
Conforme a atualização do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19 (PNO), do Ministério da Saúde, o intervalo entre as duas doses será de oito semanas, prazo maior que o previsto na bula, de três semanas.
Não será necessário a autorização dos pais ou responsável por escrito, mas desde que eles estejam presentes na imunização dos filhos. Caso contrário, a vacina somente será aplicada com a apresentação do termo de consentimento assinado pelos pais ou responsável.
De acordo com o ministério, as doses serão distribuídas aos estados e ao Distrito Federal de forma proporcional e levando em conta a população-alvo. As doses começam a ir para os estados nesta sexta-feira (14/1). Com isso, a previsão é de que, até o início da próxima semana, as entregas do primeiro lote de 1,2 milhão de doses sejam concluídas.
Estados e Distrito Federal tem cronograma próprio
Cada região tem logística diferente, por isso a definição do cronograma de vacinação para as crianças de 5 a 11 anos ficará por conta dos gestores estaduais e municipais.
Assim, cada estado vai divulgar a data de início da vacinação, cabendo às secretarias estaduais de Saúde o papel de distribuir as doses para os municípios.
Recomendações da Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, no início deste mês, uma série de recomendações sobre a vacinação em crianças de 5 a 11 anos. Confira abaixo algumas delas:
- É recomendado que a imunização de crianças aconteça em sala separada da dos adultos;
- Evitar que vacina seja administrada no mesmo período de outras do calendário. Por precaução, é recomendado o intervalo de 15 dias;
- Evitar a vacinação de crianças na lógica do drive-thru (dentro do carro);
- É recomendado que as crianças – após vacinadas – fiquem em observação no local por cerca de 20 minutos;
- É recomendado que os profissionais de saúde informem os pais sobre possíveis efeitos adversos da vacina, assim como dor, febre e inchaço na parte em que a dose for aplicada.