Certamente muitas pessoas que recorrem a novos métodos para emagrecer já ouviram falar do jejum intermitente. Em suma, é um modelo nutricional ou uma forma de se alimentar, que se baseia principalmente em períodos de jejum e períodos de ingestão de alimentos.
Nesse sentido, o mais comum é praticar o jejum intermitente todos os dias, embora existam pessoas que o pratiquem um ou dois dias por semana (não importa se são seguidos), ou mesmo uma vez por mês, período no qual a ingestão de alimentos é bastante reduzida por alguns dias seguidos. O jejum intermitente sempre inclui horas de sono.
Esse tipo de dieta, ou essa estratégia alimentar, tem múltiplos benefícios para o nosso corpo e para a nossa saúde, de acordo com um estudo recente feito por pesquisadores da Universidade de Mainz, na Alemanha.
Os pesquisadores avaliaram 30 participantes que faziam o jejum intermitente no intervalo 16:8 (16 horas de jejum e 8 horas de alimentação). Além disso, eles foram monitorados durante todo o período do estudo.
Benefícios do jejum intermitente segundo a ciência
Entre os benefícios apontados pelos cientistas no estudo divulgado pelo site IFL Science e publicado na revista Nutrients, estão:
- Aumento na qualidade de vida;
- Redução nos indicadores de inflamação;
- Efeitos positivos na plasticidade neural;
- Limitação no crescimento de células cancerígenas;
- Melhora da sensibilidade à insulina e melhora do uso da glicose como substrato energético;
- Melhora a capacidade de autocontrole.
Por fim, vale destacar que o jejum intermitente ainda favorece a “limpeza interna” ou a reciclagem do corpo, o que é conhecido como autofagia. Ao ingerir alimentos continuamente a cada poucas horas, os processos de digestão interferem nos mecanismos de autofagia e a reciclagem celular não ocorre corretamente.
Ainda, embora haja certos benefícios para a saúde, o jejum intermitente não é para todos. Você deve consultar um nutricionista ou endocrinologista antes de começar a praticá-lo.