Nova variante da COVID-19 é identificada no Brasil

A subvariante ômicron BQ.1 já foi detectada na cidade do Rio de Janeiro e confirmada pela Fiocruz. Saiba mais sobre ela.

Por mais que já tenhamos voltado às nossas rotinas normais, a pandemia do coronavírus ainda não acabou. Há alguns dias, uma nova cepa do coronavírus, chamada ômicron BQ.1, foi detectada na cidade do Rio de Janeiro.

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No dia 20 de outubro, essa subvariante já havia sido encontrada no Amazonas, o que, de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), pode indicar que ela já circula em diferentes regiões do Brasil.

O Secretário Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, falou a respeito da subvariante à BBC News Brasil. Segundo ele, a paciente contaminada com a ômicron BQ.1 é uma mulher de 35 anos e que não apresenta sintomas graves.

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Soranz também frisou que a paciente já tomou quatro doses da vacina e, por isso, seus sintomas são “leves e similares a infecções por outras variantes”. De acordo com o secretário, a mulher infectada não viajou nas últimas semanas, o que confirma que a variante está causando transmissões locais.

Subvariante ômicron BQ.1

A BQ.1 é uma subvariante do coronavírus, derivada da ômicron, e também a responsável pelo aumento recente de casos na Europa, especialmente em países como França e Alemanha.

Os sintomas continuam sendo os mesmos, ou seja, incluem dores de cabeça, tosse, dor de garganta, febre, cansaço e perda de paladar e olfato.

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A principal diferença dessa subvariante em relação às outras cepas é o fato de que ela tem um escape mais amplo da proteção das vacinas.

O que se tem observado, no caso das contaminações por essa nova subvariante, é que ela não provoca o desenvolvimento grave da doença em pessoas que tenham tomado a dose de reforço da vacina.

Conforme dados divulgados pela Fiocruz, das 47 pessoas atualmente internadas no Rio de Janeiro devido ao coronavírus, 92% não tomaram nenhuma dose ou a dose de reforço da vacina.

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O que fazer?

É esperado que haja aumento no número de casos de infecção ao longo dos próximos dias. Por isso, é recomendado que as pessoas com sintomas gripais usem máscara e, se possível, fiquem em casa.

Além disso, é de extrema importância manter o calendário vacinal em dia, incluindo as doses de reforço, e continuar com as medidas de higienização das mãos.

Idosos, gestantes, imunossuprimidos, crianças com baixo peso e pessoas com comorbidades crônicas devem ter cuidados redobrados.

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