Falar em felicidade é uma discussão que costuma ser mais filosófica do que científica, mas o fato é que existem várias pesquisas feitas, especialmente ao longo das últimas décadas, com a finalidade de entender como a felicidade pode afetar a nossa saúde.
Um estudo recente, divulgado pelo site Medical News Today, confirmou algo que muitas pessoas já imaginavam: ser feliz faz bem à pele! Em termos comparativos, os pesquisadores fizeram uma afirmativa impressionante: ser infeliz colabora com o envelhecimento precoce da pele — mais ainda do que fumar!
Ser infeliz é pior do que fumar?
Antes de fazer essa afirmação, é preciso cuidado! O tabagismo é um hábito extremamente prejudicial à saúde em diversos aspectos, podendo causar vários tipos de câncer e outras doenças graves. No caso do estudo, o fator que foi comparado foi o envelhecimento da pele, apenas.
Diversos aspectos afetam a saúde da pele, como sono, alimentação, consumo de água e prática de exercícios físicos. Agora, com a pesquisa, podemos entender também que outras questões mais subjetivas, como a felicidade, também interferem em nossa aparência.
A pesquisa
A pesquisa foi realizada em Hong Kong e mostrou que, de fato, certos estágios psicológicos combinados podem fazer com que uma pessoa aparente ter mais idade. Segundo o autor do estudo, Fedor Galkin, o maior objetivo da pesquisa era mostrar que cuidar da saúde mental é uma forma de parecer mais jovem.
Os pesquisadores fizeram testes de DNA para entender o envelhecimento biológico de quase 12 mil pessoas adultas. Além do tabagismo, foram considerados também outros pontos em relação à saúde psicológica, como depressão, problemas de sono, solidão e sentimento de infelicidade.
Os resultados revelaram que os três fatores que mais impactam o ritmo de envelhecimento são o tabagismo (aumenta em 1,25 ano), o matrimônio (aumenta em 0,59 ano) e a qualidade de sono (aumenta em 0,44 ano).
Ao combinar todos os fatores que colaboram para que a idade física pareça maior, o resultado seria de 1,65 ano, taxa maior do que fumar.
“Muitas vezes, as pessoas acreditam que fazer terapia é apenas para ‘se sentir bem’, mas, de acordo com nosso estudo, cuidar da saúde mental pode prolongar sua vida de forma tangível”, explicou Galkin.