De acordo com um artigo da Universidade de Harvard, para entender como funcionam os placebos, devemos mergulhar mais profundamente na forma com que o cérebro humano funciona. Neste caso, deve-se considerar como o indivíduo se relaciona com a ideia de cura durante os tratamentos medicamentosos e testes de novas medicações.
Em todos os casos, define-se placebo como uma substância de tratamento inerte que não possui nenhuma reação ativa.
Porém, quando associada aos fatores psicológicos pode angariar efeitos de melhoria clínica em pacientes, em especial por conta da mentalidade do indivíduo durante o tratamento. Saiba mais a seguir:
Como funcionam os placebos?
No geral, os especialistas da Universidade de Harvard definem que o efeito placebo vai além do pensamento positivo, porque funcionam com base em sintomas modulados pelo cérebro.
Por exemplo, a percepção de dor de uma pessoa. Por conta disso, podem ajudar o paciente a se sentir bem, mas não irão curá-lo completamente.
Portanto, são extremamente eficazes em condições de controle da dor, insônia relacionada ao estresse e até mesmo efeitos colaterais do tratamento de câncer.
Nesses casos, os pacientes que possuem sintomas associados à náusea, cansaço ou fadiga demonstram boas reações quando expostos aos placebos.
Em resumo, os placebos funcionam por conta de uma reação neurológica que causa uma série de mudanças no organismo. Sobretudo, estimulam a produção de neurotransmissores associados ao bem-estar, como a endorfina e a dopamina.
Além disso, ativam as regiões do sistema nervoso relacionadas ao humor e às reações emocionais. Como consequência, ampliam a autoconsciência e geram um efeito de melhora, ainda que seja somente um alívio de sintomas imediatos.
Porém, existem muitas dúvidas sobre as especificidades desse processo no organismo.