O espirro em locais onde o silêncio deve ser prioridade, como em reuniões de trabalho, igrejas, salas de aula, entre outros, causa muitas vezes o constrangimento. Dessa forma, é comum que as pessoas segurem os espirros para evitar o sentimento de vergonha em determinados ambientes.
Contudo, essa é uma atitude perigosa, pois o ar que sai de um espirro pode chegar a uma velocidade superior a 160 quilômetros por hora.
Portanto, levando em conta essa velocidade, não é de surpreender que o espirro, segundo pesquisa do Massachusetts Institute of Technology (MIT na sigla em inglês), chegue a 8 metros.
Com efeito, quando seguramos o espirro, a pressão do ar volta para a nossa cabeça, podendo causar tonturas, inflamações, ou até mesmo a ruptura dos tímpanos e um acidente vascular cerebral (AVC).
O que é o espirro?
O espirro é um mecanismo de defesa do nosso organismo muito importante para a nossa saúde. Ele é o meio pelo qual nosso corpo se defende da presença de partículas ou micróbios, como poeira, vírus e fumaça.
Desse modo, quando seguramos o espirro mantemos a secreção que deveria ser expelida dentro das nossas vias aéreas, o que pode levar aos casos de inflamações como sinusite. Além disso, a pressão intranasal é enorme ao prender o espirro.
Logo, ao prendê-lo, o indivíduo pode vir a apresentar além dos problemas já citados, casos de glaucoma e hemorragia na retina devido ao aumento da pressão dentro do olho e até fratura na costela, no caso de pessoas que possuem osteoporose.
O que é recomendado fazer?
Sabendo-se que os espirros não devem ser evitados para não causar danos à saúde, é essencial sempre fazer uma higienização nasal com soro fisiológico. Isso ajuda a evitar processos inflamatórios e remover as secreções que estejam acumuladas nas vias aéreas.
Se, mesmo assim, você segurar o espirro e notar alguns dos problemas acima, consulte um médico.