A partir de qual idade é possível fazer laqueadura? Veja as regras oficiais

Entenda os procedimentos necessários para realizar a esterilização voluntária.

Uma alteração recente na Lei do Planejamento Familiar trouxe mudanças importantes relacionadas ao procedimento da laqueadura. Antes, as mulheres tinham que ter pelo menos 25 anos para conseguir fazer o procedimento e precisavam, inclusive, do consentimento do cônjuge.

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Agora, a idade mínima necessária para a realização da esterilização voluntária em mulheres e em homens passa a ser de 21 anos. Além disso, não é mais preciso que o cônjuge concorde com a realização do procedimento, que pode ser feito sem custos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Se a pessoa tiver dois filhos vivos, não há limite de idade para se submeter ao procedimento de esterilização.

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O que é a laqueadura?

Conhecemos por laqueadura o procedimento cirúrgico realizado para interromper o fluxo da trompa, cortando a ligação entre o útero e os ovários. A laqueadura pode ser feita de maneira isolada, preferencialmente através de videolaparoscopia, ou durante a realização de uma cesárea.

Em caso de parto natural, a cirurgia pode ser feita logo após o nascimento do bebê, um dia depois do parto.

A recuperação varia conforme a realização da cirurgia. Se for feita durante a cesárea, o tempo se equipara ao da cirurgia principal. Se for feita por corte, é necessário que a pessoa tenha 30 dias de repouso. Se a cirurgia for realizada por videolaparoscopia, é preciso repouso de uma semana.

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Como se trata de uma decisão impactante para a vida reprodutiva da pessoa, a lei estabelece um prazo de 60 dias entre a manifestação do desejo de fazer a laqueadura e o dia da cirurgia em si.

Como fazer a laqueadura pelo SUS?

Para conseguir a cirurgia de forma gratuita, é preciso ir até uma Unidade Básica de Saúde e manifestar a vontade de se submeter ao procedimento. Depois, a pessoa deverá assistir a uma ou mais reuniões sobre planejamento familiar e outros métodos de contracepção.

Antes de a cirurgia ser validada, a pessoa será ouvida por médicos, assistentes sociais e psicólogos, para que entenda os procedimentos do método que é considerado, na maioria dos casos, irreversível. A cirurgia só pode ser marcada depois do cumprimento desse cronograma.

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