A palavra “tripofobia”, embora não seja comum em nosso vocabulário cotidiano, é velha conhecida de alguns internautas. Se você já escutou alguém falando sobre ela por aí, mas ainda não sabe do que se trata, continue a leitura.
O sufixo “fobia” já nos ajuda a entender que a “tripofobia” se trata de algo que causa reações de angústia, agonia, medo, mal-estar e calafrios. De fato, é isso que as pessoas com tripofobia relatam quando estão diante de imagens que exibem buracos agrupados.
Na imagem de capa deste texto, usamos uma foto que exemplifica bem essa questão dos buraquinhos lado ao lado. Nela, estão algumas abelhas em cima de um favo de mel, que é, também, cheio de pequenos furinhos.
Mais detalhes sobre a tripofobia
A tripofobia é um transtorno mais comum do que imaginamos e que pode desencadear sensações desagradáveis, especialmente de aversão e nojo, quando as pessoas olham imagens com furinhos. Entre os gatilhos da tripofobia, estão:
- Corais;
- Escumadeira com furinhos;
- Romãs;
- Pingos de água;
- Manchas na pele;
- Favo de mel.
Ainda existem poucos estudos sobre a tripofobia. Em um deles, de 2013, os pesquisadores revelaram que a aversão aos furinhos agrupados pode ser uma herança genética e que os sintomas mais fortes costumam ter relação com o contraste de cores em certas disposições gráficas.
Para a Psicologia, a tripofobia pode ser ativada por instintos primitivos, que fazem com que o cérebro humano entenda a imagem de buracos como algo potencialmente perigoso.
A tripofobia ainda não é classificada como uma fobia oficial pelo Manual de Diagnóstico e Estatístico (DSM-5). Há relações, no entanto, entre os sintomas da tripofobia com o transtorno depressivo maior e o transtorno de ansiedade generalizada (TAG).
Se você quiser ver mais imagens consideradas angustiantes por quem tem tripofobia, clique aqui — mas esteja ciente de que você também pode se sentir mal com essas fotos.