Estresse e a exaustão podem influenciar no leite materno?

A resposta é sim. Tais fatores podem dificultar a amamentação. Saiba mais.

O leite materno é o primeiro alimento do bebê. Ele deve ser oferecido aos bebês de forma exclusiva até os seis meses de idade e, após esse período, ele pode ser complementado com outros alimentos. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde é que o aleitamento materno deve ser mantido até os 2 anos de idade ou mais.

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Isso porque, o leite materno é o único alimento que contém anticorpos e outras substâncias que têm o poder de proteger a criança de muitas doenças, como diarreias, infecções respiratórias, alergias.

O leite materno ainda reduz o risco de a criança desenvolver cânceres infantis, diabetes tipo 1 e 2, diminui o risco de a criança desenvolver asma na fase adulta e obesidade.

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Não bastasse isso, o movimento para retirar o leite do peito de sua mãe faz a criança receber os estímulos necessários para desenvolver a sua face. Isso evita que ela desenvolva problemas na mastigação, na fala, para engolir e no alinhamento dos seus dentes.

No entanto, alguns fatores podem influenciar no leite materno. Alguns deles são o estresse e exaustão que, inclusive, podem surgir durante a amamentação, já que é uma fase de desafios, aprendizados, inseguranças e desequilíbrios emocionais para a mãe.

Como o estresse e a exaustão podem influenciar no leite materno?

O estresse, por exemplo, quando em níveis elevados, pode causar a redução da ocitocina. Esse hormônio promove a contração das glândulas mamárias, ou seja, ele facilita a saída do leito do peito da mãe. Quando em níveis baixos, a ocitocina pode então dificultar a amamentação.

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Já a exaustão pode afetar a produção de prolactina, hormônio que estimula a produção do leite materno. O estresse também pode afetar a produção desse hormônio.

Como reduzir os efeitos do estresse e da exaustão no leite materno?

Uma dica para que as mães consigam evitar que o estresse e a exaustão dificultem a sua amamentação é dividir a sua angústia com outras pessoas, seja o parceira, a parceira ou outras pessoas da sua rede de apoio.

A rede de apoio é muito importante e pode ser composta por amigos e mulheres que já foram mães, ou que estão também passando pela amamentação, por familiares e profissionais da saúde de sua confiança.

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