A parte que estamos acostumados a pensar quando ouvimos o nome gengibre é o caule subterrâneo (chamado de rizoma) de uma planta perene que pode atingir até um metro de altura.
Considerado por muito tempo uma especiaria muito útil para temperar molhos de carne e frango, essa planta é consumida há mais de 3 mil anos no continente asiático (onde se originou) e já estava presente no Império Romano, no século I da era comum.
Atualmente, muitas pessoas costumam usar o rizoma não apenas para cozinhar, mas para fazer um delicioso chá, com sabor intenso e picante. Entretanto, pairam muitas dúvidas sobre o quão saudável é essa bebida.
Para esclarecer isso, o Tudo Bahia conversou com a nutricionista (graduada pela PUC-GO e pós graduada em Nutrição Clínica Funcional) Anna Karolina de Medeiros Costa, que trabalha em uma equipe ligada ao tratamento de pacientes que realizaram cirurgia bariátrica e outros acompanhamentos clínicos.
Confira os detalhes a seguir:
Quais os efeitos do chá de gengibre
Segundo a profissional, essa bebida é termogênica, antioxidante e anti-inflamatória. Também é capaz de ajudar na digestão e de controlar as náuseas em gestantes.
A nutricionista esclarece, entretanto, que mesmo com os benefícios descritos, não existe um alimento ou bebida que vá salvar a vida de alguém, ou que seja um vilão absoluto.
O mais importante, de acordo com ela, é estar inserido num contexto alimentar saudável com uma alimentação colorida e equilibrada, para que possamos ter saúde e evitar o aparecimento de doenças.
Quem deve evitar tomar
Por contribuir para o aumento da pressão arterial, pessoas com hipertensão devem evitar tomar o chá muito concentrado e em frequências altas. Ou seja, o importante é manter o equilíbrio.