Com a correria do dia a dia acabamos, muitas vezes, apelando para comidas e bebidas prontas a fim de diminuir o tempo gasto entre nossos afazeres diários. Nessas situações, é muito comum o consumo de refrigerantes, tanto junto com a comida, quanto para simplesmente refrescar-se em um dia de calor.
Esse consumo de refrigerantes, por vezes, pode começar a se tornar um hábito repetido diariamente. Então, como essas bebidas não são naturais, seu uso diário traz muitas dúvidas quanto às consequências impostas ao corpo e em relação aos possíveis riscos envolvidos.
Para ajudar os leitores a entenderem melhor o que acontece com quem bebe refrigerante todos os dias, o Tudo Bahia entrevistou a nutricionista Anna Karolina de Medeiros Costa, graduada pela PUC-GO em 2016 e com pós graduação em Nutrição Clínica Funcional.
Ela atualmente atende em um consultório no Hospital Unique e participa de uma equipe que trabalha com cirurgia bariátrica e acompanhamento de pacientes clínicos.
Como nosso corpo responde ao consumo diário de refrigerantes?
De acordo com Anna Karolina, essas bebidas são um alimento ultraprocessado, com muitos aditivos químicos e sem nenhuma vitamina e/ou mineral, portanto podem ser chamados de “calorias vazias”.
Tendo isso em mente, a nutricionista explica que tomar diariamente essas calorias vazias desencadeia diversos desequilíbrios metabólicos em nosso corpo e aumenta os processos inflamatórios.
Isso tudo pode dificultar a absorção de cálcio e colaborar para o desenvolvimento de diversas doenças crônicas como, por exemplo, diabetes, esteatose hepática, alteração de colesterol e hipertensão.
Só cortar o refri já resolve o problema?
A especialista explica que nada é tão simples. Não existem receitas prontas para garantir uma saúde plena, nem algum alimento que, sozinho, seria capaz de salvar ou destruir a saúde de alguém.
Para uma vida mais saudável, explica Anna, devemos sempre fazer boas escolhas alimentares e ter uma alimentação variada, recheada de compostos antioxidantes e antiinflamatórios, ou seja, evitando ao máximo ultraprocessados.