Você sabia que o glúten é uma proteína? Apesar da associação comum do glúten ao carboidrato, na verdade, a substância é um tipo de proteína vegetal que se forma a partir da fusão entre a gliadina e a glutenina.
Esse senso comum de relacionar o glúten ao carboidrato faz certo sentido, tendo em vista que a proteína geralmente acompanha o amido de cereais, como o trigo, centeio e o malte, esses sim carboidratos.
A união da gliadina e a glutenina, quando em contato com a água, forma um tipo de gel que atua como uma espécie de cola, o que garante maior elasticidade em alimentos como pães, biscoitos e massas.
Por estar presente em cereais com boas fontes de fibras, os alimentos com glúten não possuem contraindicações – a não ser para pessoas com intolerância, alergia ou doença celíaca. Nesses casos, a proteína pode causar distensão abdominal, perda de peso e diarreia.
O glúten é encontrado em grandes quantidades em uma dieta equilibrada, visto que esta inclui alimentos com trigo. A proteína está presente em diversas comidas, a exemplo de: bolachas, bolos, pães, torradas, cervejas, macarrão e pizza.
Para quem, através de aconselhamento médico, precisa afastar-se do glúten, vários alimentos estão livres da substância: frutas e vegetais; leguminosas, como o feijão e a soja; cereais, como o arroz, o milho e seus derivados; tubérculos, como a batata e o aipim; proteínas, como o frango e o ovo; doces, como o açúcar e o cacau; e gorduras, como o azeite e a manteiga.
Os benefícios do glúten em nosso organismo estão ligados a sua presença em alimentos integrais, considerados boas fontes de carboidrato, essencial para uma alimentação saudável. Enquanto os malefícios da proteína acometem, como já registrado, apenas quem tem alguma resistência biológica.
Para saber se você tem alguma restrição ao glúten, consulte um nutricionista. Uma visita regular ao médico também ajuda a entender quais são as quantidades recomendadas da proteína na sua alimentação diária.