Pouca gente sabe, mas existem mais de 200 tipos de dor de cabeça e para os médicos nenhuma delas deve ser considerada normal, não importa como e quando ocorra. Dos muitos fatores capazes de desencadear a cefaleia (termo técnico para dor de cabeça) os principais são: excesso de analgésicos e problemas emocionais, como depressão e ansiedade.
As dores de cabeça por tensão, que são aquelas mais comuns e que não podem ser consideradas enxaqueca, costumam ser fracas ou moderadas e nos dois lados da cabeça. É comum relatos de sensação de pressão no crânio por pessoas que têm esse tipo de cefaleia.
A enxaqueca, por outro lado, é uma espécie de dor de cabeça na qual as pessoas comumente relatam sentir uma dor latejante em apenas um lado da cabeça, com intensidades variadas de média a forte. Ela pode vir acompanhada de outros sintomas, como os seguintes:
- Náusea;
- Alteração visual;
- Dormência no rosto;
- Tontura;
- Vômito;
- Sensibilidade aguda ao som, luz, toque e cheiro.
A maior parte das vítimas de enxaqueca são as mulheres, tendo uma incidência três vezes maior nelas. Além disso, na forma crônica da doença, com 15 crises ou mais por mês, os homens correspondem a apenas 15% dos atingidos.
Além das causas acima citadas, essa dor aguda pode ter diversos gatilhos, variando de pessoa para pessoa, podendo ir desde insônia, falta de ingestão suficiente de água, até dieta desbalanceada.
Como pode ser inclusive incapacitante, é muito importante para aqueles que sofrem com enxaqueca tentar prevenir as crises. Dentro das práticas não medicamentosas capazes de ajudar estão os exercícios físicos e mudanças de hábitos alimentares, prestando atenção para entender se as crises costumam vir depois da ingestão de algo específico.
Também é recomendado procurar acompanhamento médico, pois há outras terapias, como botox e anticorpos monoclonais, que podem ajudar. Na consulta com o especialista, você também poderá ver como fazer o uso adequado dos analgésicos para quando tiver dores intensas.