No Brasil, já foram confirmados três casos do fungo Candida auris, também conhecido como “superfungo”. Um deles ocorreu em paciente do estado de Pernambuco, na capital Recife. De acordo com a Anvisa, o fungo foi identificado após exames laboratoriais feitos no Laboratório Central Gonçalo Moniz, no estado da Bahia.
As medidas necessárias de prevenção e combate à disseminação do fungo já estão sendo tomadas pelas autoridades de saúde do estado e, também, pela Anvisa. O hospital onde o paciente foi internado também realizou medidas de máxima segurança sanitária para impedir o desenvolvimento do “superfungo”.
No Brasil foram notificados três casos, sendo que os dois primeiros surgiram no estado da Bahia ainda no ano de 2020. Uma pesquisa realizada pelo Laboratório Especial de Micologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aponta que os problemas hospitalares promovidos pela pandemia podem ter ajudado a desenvolver as condições ideais para que ocorresse a proliferação do fungo.
Efeitos e sintomas do “superfungo”
Esse fungo é altamente perigoso para a saúde pública, sobretudo por possuir forte resistência a antibióticos, além das demais formas de tratamento. Assim, ainda possui capacidade de ficar em um ambiente por um período longo, resistindo até aos materiais de higienização e assepsia normalmente utilizados.
Desse modo, o risco que se tem, neste primeiro momento, é de um surto de infecções. A contaminação pelo “supefungo” pode causar maiores gravidades, inclusive em pessoas imunodeprimidas ou que possuam comorbidades.