Pesquisa realizada por cientistas israelenses concluiu que pessoas que tomaram a terceira dose da vacina – dose de reforço – contra a COVID-19 têm 90% menos chance de morrer em consequência da doença em comparação a quem completou o esquema vacinal com duas doses.
O estudo, inclusive, foi publicado e divulgado pela revista científica New England Journal of Medicine. Por meio dele, os pesquisadores analisaram dados de 850 mil pessoas com 50 anos de idade ou mais que receberam duas doses da Pfizer pelo menos cinco meses antes do começo do levantamento da pesquisa. Desse total de pessoas, 90% delas tomou a dose de reforço da vacina.
Os cientistas israelenses ainda compararam os óbitos pela COVID-19 ocorridos entre os dois grupos (o de reforço e o de não reforço). A partir dessa comparação, eles descobriram que os participantes que receberam o reforço tiveram taxa de mortalidade menor – somente 65 mortes em um grupo de 758.118 pessoas. Já entre os que não tomaram a dose de reforço, ocorreram 137 óbitos em um montante de 85.090 indivíduos.
Os autores da pesquisa, no entanto, ressaltam que o período de análise dos dados foi curto, somente de 54 dias (entre 6 de agosto e 29 de setembro de 2021), e ainda não está claro de que forma a imunidade será influenciada pela dose de reforço a longo prazo. O estudo foi realizado por cientistas da Clalit Health Servis e Ben-Gurion University of the Negev, ambos localizados em Israel.
Dados da imunização contra a Covid-19 no Brasil
Segundo dados da plataforma coronavirusbra1, o Brasil chegou a 65,35% da população com o 1º ciclo vacinal completo contra a covid-19. O número representa 139.275.575 pessoas vacinadas com 2 doses ou dose única até as 18h de domingo (12 de dezembro de 2021).
A 1ª dose foi aplicada em 160.134.721 pessoas, o que representa 75,07% da população brasileira. A dose de reforço foi aplicada em 20.509.145, ou seja, em 9,61% dos brasileiros. Ao todo, foram administradas 320.037.749 doses foram administradas no país.
A plataforma coronvirusbra1 é mantida por Carlos Achy, Leonardo Medeiros, Wesley Cota e voluntários, que compilam os registros de vacinação divulgados pelas secretarias estaduais de saúde.