Com menos de duas semanas de descoberta, a variante Ômicron já chegou ao Brasil com três casos confirmados e outros seis que estão sendo investigados. A Organização Mundial de Saúde, OMS, já fez um alerta global sobre o risco de uma nova onda.
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Além dos cuidados que já conhecemos, é fundamental que tenhamos mais conhecimentos sobre os sintomas relacionados à nova variante. Por isso, baseado nos informes da OMS, vamos elencar quais as principais manifestações sintomáticas apresentadas pela variante.
Sintomas da variante Ômicron
A primeira coisa que se deve ter em mente é que os sintomas da Ômicron são diferentes da variante Delta. Os principais sintomas relacionados à nova variante são fadiga, constantes dores de cabeça e no corpo, além de dores na garganta acompanhadas de tosse.
Já no caso da Delta, os sintomas são pulsações elevadas, nível de oxigênio baixo e a perda de olfato e paladar. Por isso, é muito importante que ao notar sintomas semelhantes aos da variante procurar fazer exames para detectar as causas.
A presidente da Associação Médica da África do Sul, Angelique Coetzee, detectou pela primeira vez a variante. Ela elencou os sintomas perceptíveis. Vale ressaltar que a tosse seca ocorre apenas em alguns casos, portanto, não necessariamente esse sintoma estará presente.
A febre baixa, igualmente, foi detectada em poucos casos mesmo com o paciente apresentando a nova variante. Embora a nova variante tenha apresentado sintomas brandos, ela preocupa por conta das mais de 50 mutações.
Os estudos revelam que das 50 mutações, 32 estão apenas na “Proteína S”, que é o principal alvo da maioria das vacinas desenvolvidas. Mas ainda não existe nenhuma comprovação científica da eficácia das vacinas nessa variante. Estudos ainda estão sendo desenvolvidos para identificar se as vacinas já em uso podem servir de imunizantes para a Ômicron.
Outro aspecto preocupante em relação à Ômicron é que ela parece ser mais contagiosa que a Delta. Um precedente para isso vem sendo o aumento de casos na África do Sul, onde foi identificada pela primeira vez.
Uma pesquisa desenvolvida pelo Hospital Bambino Gesù de Roma, na Itália, apontou que o vírus conseguiu o dobro de mutações em relação a Delta. A perda de olfato ou paladar, como ocorre nos sintomas tradicionais da COVID-19, não foram encontrados em pessoas infectadas com a variante.