O mundo volta a ficar em alerta com nova variante da COVID-19, que está rodeada de muitas dúvidas e é um desafio para comunidade científica de todos os países. Chamada de “variante ômicron”, ela já está presente em mais de 10 países.
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A ômicron foi identificada no Sul da África e, no Brasil, foi confirmado que um homem vindo da África do Sul testou positivo para COVID-19. Mas, até o fechamento desta matéria, ainda não havia sido confirmado se ele contraiu a variante.
Existe muita incerteza sobre a transmissibilidade e os riscos desta nova cepa, mas sabe-se que ela possui diversas mutações que preocupam. O alerta foi dado pela Organização Mundial de Saúde – OMS.
De acordo com a entidade, o poder de transmissão da variante é muito maior e isso indica um risco global muito grande. O alerta foi dado pela OMS nesta segunda-feira (29/11). Entre as orientações da entidade, está o pedido de celeridade no processo de vacinação dos grupos vulneráveis e que cada país tenha um plano para aliviar as causas de uma possível alta nos casos de infecções.
De forma mais técnica, a OMS afirmou que a nova cepa ainda não foi definida por completo em sua atuação. Ou seja, uma orientação precisa de seu poder de contágio e periculosidade, mas sabe-se que ela provoca um número sem precedentes de mutações da proteína spike, também denominada de proteína S do coronavírus.
A OMS informou que a presença das mutações variadas da proteína spike apontam para o entendimento de que a ômicron possa ter uma alta probabilidade de provocar uma fuga imunológica da proteção por meio de anticorpos. E, desse modo, ser mais transmissível.
Ainda será necessário aprofundar nos estudos sobre a variante, todavia, os laboratórios que desenvolvem as vacinas imunizantes já estão realizando estudos neste sentido. Uma notícia que alivia mais a preocupação é que, até o momento, nenhuma morte foi registrada por conta da nova variante.
O primeiro caso da ômicron foi registrado oficialmente em 11 de novembro em Botsuana na África Austral e apenas três dias depois, em 14 de novembro, foi registrado novamente na África do Sul. O caso só foi reportado à OMS no dia 24 de novembro e os dados apontam que o país está com um número baixíssimo de pessoas imunizadas, chegando a 24% da população.