A dose de reforço da vacina imunizante contra a COVID-19 para adultos, que anteriormente tinha o prazo de seis meses entre as duas doses e a de reforço, foi reduzida para cinco meses. A informação foi dada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta terça-feira (16).
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Isso indica que, após a conclusão do ciclo de vacina normal, todos os adultos poderão tomar a dose de reforço após cinco meses. O mesmo vale para quem tomou a vacina de dose única e que já completaram os 18 anos. Conforme o ministro, a decisão foi tomada após os resultados obtidos através de estudos científicos.
Também foi informado pelo ministro que a pasta não divulgará um calendário voltado para faixas etárias para a dose de reforço. Dados do Ministério da Saúde apontam que mais de 12.016.907 doses da vacina de reforço já foram aplicadas no Brasil. Queiroga ainda afirmou que todos que tomaram a vacina da Janssen como dose única, por sua vez, terão que tomar uma dose de reforço.
De acordo com o chefe da pasta, estudos científicos levaram a comunidade científica a ter outro entendimento sobre a eficácia da respectiva vacina em dose única. Os estudos apontaram que a forma de produção da vacina tem características semelhantes às vacinas da AstraZeneca e, portanto, devendo ter uma dose de reforço.
Outro detalhe destacado é que, anteriormente, a dose extra da vacina era exclusiva para pessoas acima dos 60 anos ou imunossuprimidas e os profissionais da linha de frente na saúde. Com a determinação, todos com mais de 18 anos poderão tomar a vacina caso tenham completado cinco meses da segunda dose ou dose única.
Os números revelam que são mais de 12,4 milhões de brasileiros aptos a tomarem a dose de reforço. No geral, chegamos a mais de 60% da população totalmente imunizada. Para tomarem a segunda dose da vacina, ainda restam cerca de 21 milhões de brasileiros.
Com isso, o Ministério da Saúde promoverá a chamada “megavacinação”, que tem como objetivo incentivar a população a se vacinar.