Pesquisas realizadas na Universidade de Umea, na Suécia, apontaram que pessoas imunizadas com a dose de AstraZeneca, completando o esquema vacinal com Pfizer ou Moderna, tiveram risco menor de infecção em comparação com as pessoas que receberam doses iguais.
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De acordo com informações do portal EurekAlert, a pesquisa sueca foi realizada com pessoas com menos de 65 anos, que foram imunizadas com a AstraZeneca na primeira dose e, em seguida, receberam um imunizante de mRNA.
A pesquisa acompanhou as pessoas por dois meses e meio, verificando o percentual do risco de contaminação em relação à data de vacinação, idade dos participantes, nível socioeconômico e outros fatores de risco para COVID-19.
O resultado apontou que o risco de contrair o vírus pelas pessoas que combinaram a vacina da AstraZeneca com a Pfizer foi 67% menor. Inclusive, diminuiu para 79% aos que que combinaram com a vacina Moderna.
As pessoas que tomaram as duas doses da vacina feita em Oxford – Fiocruz, no caso do Brasil – apresentaram uma redução de risco de 50%.
Pesquisas de combinação e vacinas
Outros países também incentivaram e participaram de pesquisas sobre a chamada “vacinação heteróloga” ou “intercambialidade de vacinas”. Alguns estudos indicaram que essa medida é segura e pode levar ao aumento da resposta imunológica contra a doença.
Desde fevereiro de 2020, a Universidade de Oxford investiga a eficácia das combinações entre vacinas. Em junho, um estudo com imunizações mistas, sendo uma doze da AstraZeneca seguida da Pfizer, indicaram que essas pessoas tiveram respostas das células T e de anticorpos mais alta. Isso comparando com aquelas que receberam a Pfizer seguida da AstraZeneca.
Em julho, também foram realizados estudos na Coreia do Sul, com os imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca. Os resultados nas pessoas que receberam combinação das vacinas, em comparação aos que receberam duas do mesmo imunizante, mostraram quantidades semelhantes de anticorpos neutralizantes encontrados no grupo de pessoas que receberam duas doses da Pfizer.