O Ministério da Saúde afirmou que a vacinação contra a COVID-19 pode começar em 20 de janeiro de 2021. A informação foi dada pelo secretário-executivo da pasta, Élcio Franco, durante uma coletiva de imprensa sobre o assunto.
No entanto, apesar do secretário ter citado o dia 20 de janeiro para começar a vacinação, a data se trata de uma suposição em um cenário classificado como otimista. Segundo ele, dependendo da situação, o início da imunização poderá ocorrer somente em 10 de fevereiro.
Durante a coletiva de imprensa, foi afirmado que boa parte do cronograma de vacinação irá depender da aprovação dos imunizantes por parte da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), seja de forma regular ou emergencial.
Além disso, foi citado pelo secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, que a logística, a distribuição, o armazenamento e outros fatores poderão alterar a data de início de imunização.
“O Ministério da Saúde enquanto Ministério da Saúde tem feito a sua parte, fizemos o plano [nacional de imunização], estamos com a operacionalização pronta, nos preparando para esse grande dia, mas precisamos que os laboratórios solicitem o registro e que a vacina seja entregue para que possamos distribuir”, disse o secretário.
Ministério da Saúde falou sobre quais vacinas serão usadas
Durante a coletiva, foi perguntado se o Ministério da Saúde iria contar apenas com a vacina de Oxford ou se outros imunizantes como a chinesa Coronavac, comprada pelo Estado de São Paulo, seriam utilizados.
Élcio Franco respondeu que a pasta não irá barrar vacinas por causa de seu país de origem e que o parecer será técnico. “Todas elas (vacinas) com a garantia de segurança e eficácia nos interessam”, apontou o secretário.
Por fim, foi informado 108 milhões de doses serão necessárias somente para poder imunizar os grupos prioritários como profissionais de saúde, idosos, indígenas, pessoas com comorbidades, professores e profissionais de segurança pública.
Apesar da fala, vale registrar que o governo federal ainda não obteve nenhuma dose de vacina. Até aqui, somente há acordo firmado com a vacina de Oxford/AstraZeneca e com o consórcio Covax Facility da OMS. O acordo com a Pfizer ainda não foi fechado pelo governo.