Nesta terça-feira (01/12), o Ministério da Saúde divulgou que a vacinação começará com profissionais de saúde, idosos e indígenas, pois estes são os grupos de pessoas mais vulneráveis ao coronavírus (COVID-19).
De acordo com a publicação, o grupo de idosos são pessoas a partir de 70 anos ou idosos com mais de 60 que estejam vivendo em instituições psiquiátricas ou asilos.
Vale ressaltar que o documento divulgado é um plano preliminar e não todo o projeto de vacinação do país. O Ministério da Saúde não conseguiu cumprir o cronograma de planejamento. Por isso, só divulgou algumas informações no começo deste mês.
Vacinação terá quatro fases no começo
Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação no Brasil terá quatro fases iniciais. A primeira, como informado, será para profissionais de saúde, idosos e indígenas. A segunda tem como intenção imunizar cidadãos entre 60 e 74 anos.
A terceira etapa será para quem tem algum tipo de comorbidade e a quarta irá para profissionais de segurança pública, sistema prisional, professores e para a população privada de liberdade.
Vale ressaltar que não foi informado sobre quando a população mais jovem e sem comorbidade receberá a vacina. Além disso, trata-se de uma prévia que pode sofrer alterações.
Nem todo mundo será vacinado em 2021
Outro ponto que chama atenção sobre o cronograma do Ministério da Saúde é sobre a quantidade de pessoas que serão vacinadas. O governo prevê que não conseguirá imunizar toda a população até o fim de 2021. Ou seja, muitos ainda precisarão esperar 2022 para tomar sua vacina.
Vacinas chegam em janeiro
Nesta quarta-feira (02/12), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello comentou que as vacinas desenvolvidas pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford no Reino Unido e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), deverão chegar ao país em janeiro de 2021.
Segundo ele, até 15 milhões de doses estarão disponíveis no país até o mês de fevereiro. Espera-se que 100 milhões de doses estejam prontas para serem aplicadas até o primeiro semestre de 2021. Como a vacina requer duas doses, 50 milhões serão imunizados.
O acordo assinado pelo governo para a vacina de Oxford custará R$ 1,9 bilhão e garante que haverá uma transferência de tecnologia para o país. Sendo assim, a produção poderá ser feita aqui.