Compreender a origem do cosmos sempre foi quase uma necessidade para todas as sociedades. Hoje em dia, a teoria mais aceita para explicar isso é a do Big Bang, que afirma que o universo surgiu depois de uma imensa explosão cósmica — ocorrida entre 10 e 20 bilhões atrás.
Depois desse ponto, lentamente a matéria se organizou de diversas maneiras, gerando os elementos químicos, planetas, estrelas, etc. Além disso, o universo estaria em constante expansão, então as galáxias estariam ficando cada vez mais longe umas das outras.
Mas muita coisa pode ser dita sobre essa teoria, confira aqui os aspectos mais interessantes:
1. Um padre participou da elaboração da teoria
Em 1948, a ideia do Big Bang foi oficialmente apresentada. Um dos dois cientistas foi o padre e astrônomo belga Georges Lemaître (1894-1966), que trabalhou ao lado do cientista russo, radicado nos Estados Unidos, George Gamow (1904-1964).
2. Início muito acelerado
Nos primeiros instantes do universo (quando ele tinha 10-35 segundos), ocorreu o período inflacionário. Ou seja, ele dobrou de tamanho por volta de 90 vezes e depois disso ficou menos denso, mais frio e surgiram as forças fundamentais da natureza (gravitacional, eletromagnética, nuclear fraca e nuclear forte).
3. Como surgiram as estrelas
Por volta de 200 milhões de anos após o evento inicial, a força gravitacional começou a reunir grandes porções de gases (basicamente hidrogênio e hélio).
Concentrando pequenos volumes de gás submetidos a altas temperaturas e pressão, começou a ocorrer a fusão nuclear do Hidrogênio — e nasciam, assim, as primeiras estrelas.
4. As galáxias demoraram para surgir
Somente 500 milhões de anos depois do Big Bang, a força gravitacional conseguiu unir, bem lentamente, alguns aglomerados de estrelas que chamamos de galáxias.
Já imaginou que todos os átomos do seu corpo estavam presentes quando as estrelas e galáxias nasceram? De certa forma, nosso fascínio pelo Universo e pela sua origem pode ser só um desejo de voltar para casa.