Em primeiro lugar, define-se um furacão como uma tempestade tropical que equivale a um sistema de baixa pressão, sendo chamado também de ciclone. Basicamente, a pressão nessas formações é menor do que as áreas ao redor, o que cria a instabilidade e a formação de nuvens, umidade e ventos fortes. No geral, é comum que se formem sobre os oceanos e em áreas tropicais, mas você sabe por que furacões só têm nomes de mulheres?
Em setembro de 2017, por exemplo, o Furacão Maria assolou Porto Rico e a República Dominicana, além de algumas outras nações. Como consequência, estima-se que houveram mais de 3 mil fatalidades, com danos que ultrapassam a casa dos 91,6 bilhões de dólares. Mas por que ele recebeu esse nome e quem é responsável pela nomeação? Saiba mais a seguir:
Afinal, por que furacões só têm nomes de mulheres?
A princípio, as autoridades federais batizam os furacões com nomes tradicionalmente femininos desde o início da década de 50. Entretanto, ainda antes dessa tradição se estabelecer, as pessoas davam nomes às tempestades ainda no século 16.
Os colonos espanhóis costumavam batizar as tempestades com nomes de santos, em especial quando os dias de festividade coincidiam com os eventos do furacão. Posteriormente, essa tendência tomou força por meio do trabalho do meteorologista britânico Clement Wragge, ao longo do século 19.
Em um primeiro momento, ele dava nomes aos eventos climáticos com base em qualquer coisa e a quem ele quisesse. Porém, posteriormente ele começou a adotar nomes “suaves e doces” para designar as belezas sombrias e avassaladoras que acompanha na Oceania.
Como consequência, surgiu o costume de nomear os furacões com o nome das mulheres polinésias, como é o caso do Ciclone Elina e o Ciclone Leonta. Apesar disso, o ativismo social, principalmente o feminismo, tem reivindicado uma mudança nesse costume, pois compreendem que a usar nomes de mulheres cria um grande estigma, além do tom preconceituoso e sexista com que é utilizado.