Quantos rostos os seres humanos conseguem se lembrar? Ciência explica

Um estudo revelou o número de rostos que nos permite manter nossa capacidade de reconhecimento facial. Leia e descubra a seguir.

Você é bom em lembrar rostos de pessoas que já viu ou conheceu? Embora alguns indivíduos sejam naturalmente melhores em lembrar rostos do que outros, pesquisas científicas afirmam que a pessoa média é capaz de se lembrar de um número específico.

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O estudo, divulgado pelo site IFL Science, é considerado o primeiro de seu tipo a calcular exatamente quantos rostos a mente humana média pode lembrar, tanto de pessoas próximas quanto de famosos e artistas que só vemos nas mídias.

Em suma, a equipe de pesquisa, da Universidade de York, fez com que os participantes escrevessem o máximo de nomes de amigos, colegas e familiares que pudessem no espaço de uma hora. Eles também tiveram que escrever os nomes de tantas pessoas famosas quanto pudessem pensar ao mesmo tempo.

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Os participantes viram milhares de fotos de celebridades e pediram para citar o máximo que pudessem. De acordo com os resultados do estudo, os participantes conseguiram distinguir entre 1.000 e 10.000 rostos no total.

De quantos rostos conseguimos lembrar, em média?

A pesquisa constatou que nossas capacidades de reconhecimento facial nos permitem reconhecer uma média de 5.000 rostos entre familiares, amigos e estranhos.

Durante a realização do estudo, os pesquisadores descobriram que os participantes foram capazes de lembrar muitos nomes no início, mas depois, no final da hora, sua capacidade de encontrar nomes de pessoas que conheciam começou a diminuir.

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Além disso, os autores acreditam que as pessoas que crescem em áreas cercadas por mais pessoas podem ter maiores habilidades de reconhecimento facial.

Os resultados fornecem uma linha de base para comparar o tamanho do “vocabulário facial” dos humanos com o software de identificação de rostos cada vez mais usado para identificar pessoas em aeroportos e em investigações policiais.

Por fim, o estudo, publicado na revista ‘Proceedings of the Royal Society B’, foi liderado por psicólogos e realizado com 25 estudantes de graduação e pós-graduação da Universidade de Glasgow e da Universidade de Aberdeen, com idades entre 18 e 61 anos.

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