A Nasa, a agência espacial americana, juntamente com a CSA, a agência espacial canadense, estão convidando novas equipes para auxiliar no desenvolvimento de tecnologias ou de sistemas inovadores e sustentáveis de produção de alimento, que demandem recursos mínimos e, ao mesmo tempo, produzam a menor quantidade de resíduo possível.
O convite faz parte da nova fase do desafio, apelidado de Deep Space Food Challenge (“Desafio da Comida no Espaço Profundo”). As equipes vencedoras levarão o prêmio de US$ 1 milhão, o que equivale a mais de R$ 5 milhões.
O objetivo é utilizar os projetos em missões espaciais que enviarão astronautas a distâncias nunca antes alcançadas, já que com o passar tempo, os alimentos vão perdendo seu valor nutricional, conforme informações da Nasa. Por isso, para uma missão de muitos anos a Marte, levar alimentos pré-embalados não atenderia a todas as necessidades de manutenção da saúde dos astronautas.
Além disso, a insegurança alimentar é um problema crônico e significativo no mundo, que vem se agravando nos últimos anos em virtude de desastres que interrompem as cadeias de suprimentos.
Tendo isso em vista, a agência espacial garante que o Deep Space Food Challenge pode ser também aplicado na produção local de alimentos, de forma doméstica ou comunitária, fornecendo, dessa forma, novas soluções para resolver as crises humanitárias.
Primeira fase do desafio
Em outubro do ano passado, ocorreu a primeira fase do desafio. Nela, a Nasa premiou 18 equipes com um total de US$ 450 mil, o que equivale a R$ 2,4 milhões, por seus conceitos de tecnologia inovadora de produção de alimentos. A CSA, por sua vez, concedeu a outras 10 equipes um total de C$ 30 mil, equivalendo a R$ 129.676.
Todas as equipes que foram reconhecidas na primeira fase atenderam os requisitos de inscrição para participar da próxima etapa. Com isso, vão concorrer ao novo prêmio.