A humanidade sempre teve uma mistura enorme de interesse, curiosidade e fascínio pelo Universo e pelo que conseguimos enxergar estando aqui, na Terra. Com a evolução da tecnologia, o último século foi de avanços impressionantes em cosmologia, incluindo viagens tripuladas, pouso na Lua e, claro, o envio de satélites e robôs que nos dão informações e imagens preciosas.
A NASA, que é a agência espacial mais famosa do mundo, é responsável por diversas dessas descobertas interessantes. A novidade divulgada no último dia 19, graças ao supertelescópio James Webb, é uma das mais incríveis de todos os tempos: podemos ver, agora nitidamente, como é a formação das estrelas.
Pilares da Criação
A NASA chama de “Pilares da Criação” a imagem recentemente divulgada, pois nela é possível enxergarmos a formação de diversas estrelas em meio a nuvens enormes de poeira e gás.
This is what you’ve waited for.
Journey with us through Webb’s breathtaking view of the Pillars of Creation, where scores of newly formed stars glisten like dewdrops among floating, translucent columns of gas and dust: https://t.co/5ea1kCzU5x
Here’s your guided tour ⬇️ pic.twitter.com/jFiDDrMUPl
— NASA Webb Telescope (@NASAWebb) October 19, 2022
Com a tecnologia de suas câmeras, que têm infravermelho, o James Webb conseguiu produzir fotos realmente impressionantes, que parecem verdadeiras obras de arte.
Conforme explicaram os cientistas, os pontos vermelhos que aparecem na imagem são as estrelas recém-nascidas. Elas se formam a partir do colapso de corpos celestes que, aos poucos, se aquecem, e dão origem a estrelas novas.
As bordas avermelhadas são, então, ejeções de estrelas que ainda estão se formando dentro da nuvem de poeira cósmica.
Evolução
A primeira vez que a NASA conseguiu fotografar os “Pilares da Criação” foi em 1995, com o telescópio Hubble. Depois, em 2014, outro registro foi feito, mas a captura deste ano de 2022 é, sem dúvidas, a mais impressionante e bonita de todas.
O telescópio James Webb foi lançado há pouco tempo pela NASA, em dezembro de 2021, mas já fez registros surpreendentes do espaço. Incrível, né?