Você sabia que a Terra gira a uma velocidade de 1.600 quilômetros por hora em torno de seu eixo? Se parasse de repente de girar, todos nós podemos imaginar as consequências, já que seríamos lançados a mais de mil km/h, assim como tudo o que não estivesse devidamente protegido, como prédios.
No que diz respeito à meteorologia, essa ruptura causaria ventos tão fortes que os cientistas os compararam a uma explosão atômica. A velocidade e a força desses ventos provocariam incêndios ao redor de todo o planeta.
Aos ventos teríamos que acrescentar outros tipos de efeitos atmosféricos como chuvas torrenciais e as mudanças climáticas que ocorreriam destruiriam o mundo como o conhecemos.
Em direção ao sol
Um artigo de Aatish Bhatia, físico do Conselho de Ciência e Tecnologia da Universidade de Princeton, também explica quais seriam as consequências se alguma coisa atrapalhasse a órbita da Terra e ela parasse.
Nada de bom aconteceria, como já vimos acima. Segundo o estudo, se a Terra parasse de girar, ela iria imediatamente em direção ao Sol, se desintegrando sem sequer atingir a estrela.
O artigo nos diz que a razão de tal catástrofe está na própria razão pela qual os planetas têm uma órbita, ou seja, giram em torno de uma estrela, no caso, o sol.
A desaceleração já começou
Se o processo de desaceleração ocorresse gradualmente ao longo de bilhões de anos, a situação seria muito diferente. Para se ter uma noção dessa ação ao longo do tempo, a desaceleração já deixou a Terra, e de forma marcante.
250 milhões de anos atrás, cada rotação completa levava cerca de 23 horas. No entanto, após a extinção dos dinossauros, que ocorreu há 63 milhões de anos, um dia inteiro passou a ter aproximadamente 23 horas e 30 minutos.
Segundo estudo científico publicado em 2016 na Royal Society, nos últimos 28 séculos, essa velocidade diminuiu 1,8 milissegundos por século. Assim, nossos dias aumentaram 1,8 milissegundos a cada 100 anos.