Os sapos pretos de Chernobyl são resultado de um fenômeno causado pela radiação no acidente da Usina Nuclear de Chernobyl em 1986.
Conhecido como a maior liberação de material radioativo no meio ambiente na história da humanidade. Atualmente, os efeitos desse acontecimento ainda são perceptíveis.
Neste sentido, houve um severo impacto para o meio ambiente e a sociedade. Contudo, o local da Usina Nuclear de Chernobyl tornou-se uma das maiores reservas naturais da Europa.
Neste sentido, grande parte das espécies em extinção que vivem na região estão passando por adaptações genéticas. Saiba mais a seguir:
O que é o fenômeno dos sapos pretos de Chernobyl?
No geral, a radiação afeta diretamente o material genético dos organismos vivos, desde plantas até animais e seres humanos.
Como resultado, uma série de mutações indesejáveis pode afetar os sistemas orgânicos das espécies, mas existe um acompanhamento próximo por parte dos cientistas para entender como a radiação está criando adaptações naturais.
Neste caso, foram identificadas diversas espécies de sapos orientais com uma tonalidade preta incomum no lugar da coloração dorsal verde e brilhante. Ainda que existam espécimes com tons de verde mais escuros, animais completamente pretos nunca haviam sido vistos antes.
Sobretudo, o que afeta a cor dos seres vivos é a presença, ou ausência, da melanina. Contudo, essa classe de pigmentos pode também reduzir os efeitos nocivos causados pela radiação ultravioleta, criando uma espécie de proteção até mesmo à radiação ionizante que existe em Chernobyl.
Portanto, os sapos pretos de Chernobyl são espécies que passaram por adaptações na melanina, de modo que essas células agora eliminam e neutralizam as moléculas ionizadas da célula.
Como consequência, os indivíduos expostos à radiação sofrem menos danos celulares e aumentam a chance de sobreviver na natureza.